O primeiro partido a rejeitar Bolsonaro foi o PR, comandado por Valdemar Costa Neto, que já esteve na prisão por corrupção no mensalão do governo PT. O segundo a rejeitar a aliança foi o PRP, que está aliado ao PT da Bahia. O PT tem seu maior líder, Lula, preso em Curitiba também por corrupção.
Para tentar reverter o pessimismo com sua campanha, Bolsonaro disse que “jamais” se comprometeu com os partidos que rejeitaram alianças com ele nos últimos dias. O capitão acredita que se manterá líder nas próximas pesquisas de intenção de votos e que, mesmo com oito segundos de tempo na tevê durante a campanha, tende a crescer na preferência do eleitorado.
Bolsonaro se gaba de já ter dobrado o mercado financeiro, que, num eventual segundo turno com Ciro Gomes (PTD) ou Fernando Haddad (PT), tenderia a apoiá-lo. Pesquisa recente da XP Investimentos aponta que 49% dos investidores consultados pela instituição acreditam que Bolsonaro será o vencedor na disputa pela Presidência da República.
O PSL selará a candidatura de Bolsonaro em convenção no domingo (22/07). É possível que ele já anuncie seu vice. As duas opções neste momento seriam Luciano Bivar, presidente do partido, ou a advogada Janaina Paschoal, que defendeu o impeachment de Dilma Rousseff.
Brasília, 09h01min