Em reunião nesta quinta-feira (11/04) com a bancada de parlamentares do Amazonas, na qual discutiu o sistema de tributação da cadeia de refrigerantes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não assinará nenhum dos 400 pedidos de demarcações de terras indígenas que estão em análise pelo governo.
“O presidente foi claro: não assinará nenhuma das 400 demarcações de terras indígenas” que estão pendentes, disse o senador Plínio Valério (PSDB), durante participação no seminário “A importância da Zona Franca de Manaus para o crescimento do país”, promovido pelo Correio em parceria com a Academia Brasileira do Direito Tributário.
Na avaliação do senador, Bolsonaro está corretíssimo. “Demarcam terras e deixam os índios isolados, abandonados, sem acesso a nada”, afirmou. Segundo ele, há, hoje, cerca de 400 mil índios no estado do Amazonas vivendo em condições sub-humanas.
Para ele, assim como não se deve mais demarcar terras indígenas, é necessário haver uma flexibilização nas leis ambientais para que os amazonenses possam usufruir, com critério, das riquezas que a floresta oferece. “Hoje, se uma pessoa tirar uma casca de uma árvore para fazer um chá é multada pelo Ibama. Não pode”, frisou.
Brasília, 20h48min