Bolsonaro confirma Alex Carreiro para a presidência da Apex

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ROSANA HESSEL

RODOLFO COSTA

O presidente eleito Jair Bolsonaro bateu o martelo com o futuro ministro das Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo, sobre o nome para a presidência da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). O escolhido foi o gestor público Alex Carreiro, que havia sido indicado por Araújo ao deputado federal no último dia 6.

O novo titular do MRE, inclusive,  postou em seu perfil do Twitter sobre a sugestão para o comando da agência que integra o Sistema S e está subordinada à pasta desde 2016. Araújo ainda escreveu que a Apex “permanecerá vinculada ao Itamaraty e atuará em estreita coordenação com o todo o governo”.

Procurado pelo Blog, Carreiro confirmou a informação e demonstrou estar bastante empolgado com o desafio à frente da Apex. Ele reforçou que o fato de ser especializado em gestão pública, com experiência  junto ao Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e ao setor portuário e com bom trânsito pela Esplanada, serão o pontos do tripé das mudanças que pretende realizar na agência. “Nossa proposta é deixar a Apex mais próxima do setor produtivo, influenciando, por consequência o aumento da produção e da desburocratização de algumas medidas que podem embarreirar as exportações. Queremos uma agência mais propositiva e atuante na cadeia exportadora, buscando trazer investimentos para o país e fomentar as exportações”, disse ele, acrescentando que não teve passagem pelo programa televisivo “O Aprendiz”, conforme algumas informações que circularam erroneamente.

Fundada em 2003, a Apex era vinculada ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) até ser transferida em 2016 para o MRE, no governo de Michel Temer. Ao longo desse período de transição, havia dúvidas entre os técnicos do governo atual e do novo se a agência continuaria subordinada ao Itamaraty. Cogitava-se, inclusive, a mudança da Apex para o chapéu do Ministério da Economia, que será comandado pelo economista Paulo Guedes.

Brasília 22h01

Vicente Nunes