As declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o governo fará uma ampla reforma da Previdência, incluindo os militares, além de reduzir a carga tributária sobre as empresas de 34% para 15%, deram fôlego novo à Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Foto: Daniel Ramalho/AFP
O Ibovespa, índice que mede a lucratividade das ações mais negociadas no pregão paulista, já abriu o dia em alta e, pouco depois das 11h da manhã, marcava novo recorde, aos 97.039 pontos, com valorização de 0,50%. Se mantiver esse comportamento até o fim do dia, a Bolsa terá o 11º recorde do ano.
O dólar também está em alta, indicando que as saídas de recursos do país continuam fortes. A moeda norte-americana está sendo negociada a R$ 3,78 para venda, com elevação de 0,43%. Os especialistas, no entanto, estão otimistas. Acreditam que, com o andamento da reforma da Previdência, a divisa pode cair pelo menos para os R$ 3,60.
Comemorações
No governo, é grande a comemoração com os recordes consecutivos cravados pela Bolsa. Indicam, na visão de assessores do presidente Jair Bolsonaro, que os investidores estão mantendo o voto de confiança na política econômica conduzida por Paulo Guedes.
Não por acaso, assim como no mercado, integrantes do governo já estão contando os dias para que o Ibovespa atinja a maca histórica dos 100 mil pontos. A convicção é de que isso acontecerá ainda em janeiro. Nesta sexta-feira, 25 de janeiro, a Bolsa estará fechada por causa do feriado em São Paulo.
Os assessores de Bolsonaro dizem que os investidores não estão dando bola para as denúncias que atingem o filho número um do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro, que teria participado de um esquema da “rachadinha” de salários de servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Brasília, 11h18min