GABRIEL PONTE
Quem ainda não abasteceu o carro deve aproveitar para fazê-lo neste fim de semana. Os postos reduziram um pouco mais os preços da gasolina. Em Taguatinga, há pelo menos dois estabelecimentos vendendo o litro do combustível por R$ 4,160. É o menor valor desde a greve dos caminhoneiros, em maio.
Segundo gerentes de postos, isso está sendo possível porque a Petrobras promoveu uma sequência de cortes nos preços da gasolina nas refinarias. Houve uma certa demora para os repasses aos consumidores porque os estoques estavam elevados. À medida que as bombas foram reabastecidas, os preços para os motoristas caíram.
Em Águas Claras, onde, tradicionalmente, os preços da gasolina ficam abaixo da média do mercado, o litro do combustível está sendo vendido por R$ 4,250, quatro centavos a menos do que há uma semana. A redução, na avaliação dos especialistas, é pequena, mas, para quem usa muito o carro, sempre vale a pena.
Motorista do Uber, Pedro Henrique, 28 anos, diz que ainda é preciso que o valor da gasolina caia um pouco mais. “O ideal, para nós, é que o litro seja vendido abaixo de R$ 4. Isso torna o nosso negócio mais rentável. Hoje, temos que rodar muito para ganhar pouco, pois estamos gastando bastante para encher o tanque”, afirma.
No Setor de Indústrias Gráficas (SIG), a gasolina ficou seis centavos mais barata, sendo vendida, nas bombas, por R$ 4,519 o litro. Os consumidores reclamam. Acreditam que esse valor está exagerado. Nesses casos, os postos preferem manter margens de lucros maiores.
Na avaliação dos especialistas, os consumidores devem sempre privilegiar os postos que estão cobrando menos pela gasolina. Não há, segundo eles, razão para entrar no primeiro posto e abastecer. Os tempos estão complicados, qualquer economia é muito bem-vinda. Ficar com preguiça de procurar preços mais baixos por custar caro no fim do mês.
Brasília, 15h35min