Será a primeira unidade de produção de um grande grupo farmacêutico brasileiro no Nordeste. A meta é ampliar o acesso a medicamentos na região. A previsão é de que a fábrica atinja plena operação em 2021, quando deverão ser abertos mais 500 postos de trabalho diretos e 2.500 indiretos.
O investimento total na primeira planta da fábrica do Aché será de R$ 325,8 milhões, dos quais 77,7% serão bancados pelo BNDES. Na segunda fase, os investimentos totais deverão chegar a R$ 500 milhões, que também poderão contar com apoio do banco de fomento.
A meta do Aché com a nova planta industrial é ampliar a capacidade de produção, estocagem e distribuição de medicamentos. O laboratório optou por Cabo de Santo Agostinho (PE), no Complexo de Suape, para a nova unidade de produção por causa da facilidade logística, do potencial de mercado local e da existência de mão de obra qualificada.
A fábrica abastecerá o Nordeste e o Norte do país. Dados do BNDES mostram que o Nordeste registra crescimento expressivo do mercado farmacêutico, com expansão (em reais) de 16,2% entre 2012 e 2016. O banco é o principal financiador da indústria farmacêutica brasileira. Desde 2004, foram 87 projetos, totalizando investimentos de R$ 4,7 bilhões.
O BNDES informa que diversos estudos apontam para a efetividade do apoio à indústria farmacêutica. Em média, as empresas apoiadas pelo banco apresentaram aumento da capacidade produtiva e de pessoal ocupado em pesquisa e desenvolvimento superiores à média do setor, respectivamente 66% e 157% entre 2004 e 2007. Além disso, estima-se que 15% de todos os medicamentos lançados no Brasil entre 2007 e 2014 contaram com apoio da instituição, somando mais de 500 medicamentos registrados na Anvisa.
Brasília, 20h32min