A decisão do BC ocorreu após a moeda norte-americana disparar pelo terceiro pregão consecutivo, com elevação de 2,19%, vendida a R$ 3,922. Goldfajn ainda colocou fim em boatos de que deixaria o comando do BC, indicou que o Brasil não sofre ataques especulativos e detalhou que usará todos os instrumentos existentes para conter a volatilidade do dólar.
O presidente da autoridade monetária deixou claro que se houver demanda fará leilões de linha ou usará os US$ 380 bilhões de reservas internacionais. Para ele, o cenário atual decorre de uma piora do ambiente internacional. “Houve uma mudança significativa do cenário externo em relação ao apetite dos investidores às várias economias emergentes. Nós aqui ja vínhamos falando que o cenário internacional era benigno, mas era um interregno e poderia mudar”, destacou.
Outro boato que foi rechaçado por Goldfajn foi a possiblidade de convocação de reuniões extraordinárias do Comitê de Política Monetária (Copom) para revisar o percentual da taxa básica de juros (Selic). Conforme ele, os encontros ocorrem a cada 45 dias e são a melhor oportunidade para avaliar se houve ou não mudança no balanço de riscos.