Freire ressalta que a maior parte de bares e restaurantes do DF só tem estoques de gás de cozinha e de alimentos até sábado. No restaurante dele, o Oliver, já há falta de bacalhau. Para ele, a situação de muitos restaurantes está chegando no limite. O desabastecimento é uma ameaça real.
Ele também diz que há risco de aumento de preços, mas por parte de empresários oportunistas. Para Rodrigo Freire, o maior problema tem sido o gás de cozinha. Mas há também o problema de transporte de pessoal. “Os ônibus daqui estão prestes a parar. A gasolina do carro dos nossos funcionários também está acabando e não tem mais onde abastecer”, diz.
Freire enxerga risco de estabelecimentos fecharem. A recessão dos últimos dois anos deixou muita gente em situação difícil. “Algumas estão passando pelo último suspiro. Uma crise dessas (provocada pela caminhoneiros) pode, sim, ser determinante para o fechamento definitivo de uma ou outra empresa”, finaliza.
Brasília, 20h15min