Segundo o presidente da entidade, Jael Antônio da Silva, existe a estimativa de que até esta quarta-feira (25/03) o número de demissões se multiplique chegando a 4 mil. Por isso, ele cobra iniciativas do governo Distrital. “Precisamos de alento, perceber que o governo local está preocupado. Até o momento tivemos decisões a nível federal relativas ao fundo de Garantia (FGTS). Já nos antecipamos na nossa convenção coletiva de trabalho, assinada em conjunto com o Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares do Distrito Federal. Previmos a antecipação das férias, possibilidade de colocar em férias sem necessidade aviso prévio, parcelamento”, disse. Ainda assim, as medidas não são suficientes para impedir o segmento de afundar.
Apoio do BRB
O Banco de Brasília (BRB) anunciou a liberação até R$ 1 bilhão em crédito orientado para empresas, de todos os portes, afetadas pelos impactos econômicos do coronavírus. Para o sindicato a medida não é suficiente, já que 90% dos estabelecimentos são micro e pequenas empresas, grande parte concentrada nas cidades satélites. “Essa medida é um feito, mas precisamos saber também a capacidade desse pequeno empresário de pegar esse dinheiro, se estão negativados, pois todos estão bem comprometidos”, afirmou Silva.
O setor pede socorro. “Estamos aguardando para ontem uma medida provisória que contemple o nosso segmento, seja com a suspensão do pagamento de energia, como está sendo feito em outros estados, com abono salarial, salário-desemprego, algo que possa dar alívio aos trabalhadores e os empresários que não terão receita para sobreviver a essa crise”, acrescentou o presidente do Sindhobar.
Brasília, 16h23min