Estavam presentes no encontro, além do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, os comandantes do Banco do Brasil, do Itaú Unibanco, do Bradesco, da Caixa Econômica Federal, do Santander, do BTG Pactual e do Safra.
Foi uma conversa amigável, mas firme. Os banqueiros não aceitam rasgar dinheiro. Para eles, o ideal seria entregar a administração do Museu Nacional a uma Organização Social (OS), o que o comando da UFRJ repudia, pois considera esse modelo uma espécie disfarçada de privatização, quando, na verdade, não é.
Os banqueiros citaram uma lista de exemplos de instituições que recebem dinheiro do mercado financeiro, são administradas por OS e estão em padrão de Primeiro Mundo. Temer ficou de analisar a posição dos possíveis doadores.
A maior preocupação da UFRJ nos últimos anos foi inchar seu quadro de pessoal. Tornou-se uma grande cabide de emprego, que consome mais de 80% do orçamento. Sem dinheiro para outras atividades, o patrimônio sob gestão da universidade está se deteriorando. O quadro mais dramático é o do Museu Nacional destruído por um incêndio no domingo ( 02/09).
Brasília, 17h10min