ANTONIO TEMÓTEO
Desde 1° de julho, as instituições financeiras podem usar imagens feitas por drones e satélites para monitorar o uso dos recursos concedidos via crédito rural. Na prática, os bancos usarão a tecnologia para acompanhar o desenvolvimento das lavouras e dos animais nas propriedades, além de oferecer o material para a supervisão do Bano Central (BC).
A novidade foi aprovada aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em março. Segundo a autoridade monetária, a medida contribuirá para o regulador do sistema financeiro monitorar se as instituições financeiras tem realizado a fiscalizar∫ao de forma efetiva.
Conforme o BC, anualmente, os bancos têm que destinar 30% dos depósitos à vista e 60% dos depósitos em poupança rural para aplicar em operações de crédito rural.
Se esses recursos não forem destinados para empréstimos para produtores rurais e empresas do setor, o BC cobra das instituições o custo financeiro. Na prática, os bancos tem que pagar diferença entre os juros médios cobrados na carteira de crédito o e os juros praticados nas operações de crédito rural. Na última safra, o volume de financiamento do crédito rural foi de R$153,6 bilhões.