BancariosFlavia Foto: ANABB/ Divulgação

Bancários vão ao Planalto para pedir vacinação rápida

Publicado em Economia

Representantes dos bancários estiveram nesta terça-feira (01/06) com a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, em busca de apoio para que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação contra a covid-19. Flávia disse considerar o pleito legítimo e ficou de defendê-lo dentro do governo.

 

O pedido foi apresentado pelo presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), Augusto Carvalho, e pela presidente da Associação dos Bancos do Distrito Federal (ASSBAN), Maria do Carmo Oliveira. Em carta entregue para a ministra, eles listam uma série de argumentos para a vacinação rápida dos bancários.

 

No documento, as entidades destacaram a importância dos profissionais que trabalham em instituições financeiras no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, que vem devastando o país há mais de um ano — são quase 465 mil mortos e centenas de milhares de famílias destruídas.

 

“Em todo o país, são 490 mil bancários. Somente do Banco do Brasil são 86 mil, que, mesmo em meio à crise sanitária, mantiveram as agências bancárias abertas, atendendo a milhares de pessoas diariamente”, destacou o presidente da ANABB.

 

Ele disse ainda que é por meio das atividades dos bancários que a população em geral tem acesso a recursos financeiros e aos programas sociais desenvolvidos pelo governo federal, como o auxílio emergencial, o FGTS, o PIS/Pasep, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), entre outros. “Ao mesmo tempo, estão contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país”, complementou Carvalho.

 

Para a presidente da ASSBAN, não há dúvidas de que a continuidade do funcionamento dos bancos foi fundamental para evitar que a crise econômica fosse ainda mais severa. “No entanto, o grande fluxo de pessoas atendidas diariamente nas agências pode ampliar o risco de contaminação, apesar de todo aparato sanitário adotado nas instituições”, frisou Maria do Carmo.

 

Brasília, 18h35min