Autor: Vicente Nunes
» No Banco Central, o clima é de desânimo. Entre os técnicos, a visão é de que o governo chegou ao fim e não se deu conta. E quanto mais insistir nos erros, maior será a herança maldita que deixará para os próximos governantes. Levará décadas para se corrigir todo o estrago provocado por Dilma.
» Piada na Esplanada dos Ministérios: responsável pelos três rebaixamentos do país, Nelson Barbosa poderá pedir música no Fantástico. Só não pode ser o Melô da Mandioca.
O ex-presidente Lula profetizou: se a economia não melhorar até junho, o povo vai se rebelar de vez contra a presidente Dilma Rousseff. Isso significa dizer: sair do marasmo e ocupar as ruas. É verdade que todas as falas de Lula vêm carregadas de exageros, para o bem ou para mal. Mas, desta vez, ele […]
» O procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Ferreira, está em campanha aberta para assumir o comando da Advocacia-Geral da União (AGU). Como mote de campanha para chamar a atenção de Dilma Rousseff, ele partiu para cima do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a quem acusa de pôr o país em um “cativeiro”. Exemplo […]
» Apesar dos tempos difíceis, o grupo Giraffas investirá, neste ano, mais de R$ 8 milhões no Distrito Federal para a expansão dos negócios. A empresa, que está completando 35 anos, detém 80 restaurantes na capital do país, que respondem por 23,7% do faturamento total.
O Congresso reabre efetivamente hoje os trabalhos com o Brasil à beira do colapso. Em um país sério, certamente os senhores parlamentares estariam prontos para dar uma resposta agressiva aos graves problemas enfrentados pela economia. Infelizmente, o que veremos será um Legislativo muito mais preocupado em tirar proveito da fragilidade do governo, ampliando suas benesses […]
» A senha principal a ser dada pelo Copom em relação aos rumos da Selic virá do diretor de Assuntos Internacionais, Tony Volpon. Se ele votar pela manutenção dos juros, ao contrário do que fez nas duas últimas reuniões, quando defendeu alta de 0,5 ponto percentual, o corte poderá vir em abril.
» Parte dos analistas privados acredita que, mesmo com a inflação próxima de 8%, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central acabará sucumbindo à gravidade da recessão e do desemprego e começará a reduzir os juros a partir de abril. O terreno para isso já está sendo pavimentado.
» Ninguém no governo representa melhor o pensamento de Dilma Rousseff em relação à reforma previdenciária do que o ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto. No que depender dele, tudo fica como está.
O Brasil entra com tudo hoje no clima de carnaval mergulhado em uma crise sem precedentes. Por onde quer que se olhe, só há notícias ruins. Em vez da alegria tradicional da festa de momo, os brasileiros vão chorar as mágoas. Sabem que o futuro que lhes aguarda será tenebroso. O governo está completamente perdido, […]