Alexandre faz parte da secretaria do TCU que monitora o direcionamento de verbas públicas para a compra de equipamentos de enfrentamento da pandemia. Segundo integrantes do Tribunal, ele queria incluir no 6º Relatório de Monitoramento sua tese falsa, o que foi barrado pelos colegas de trabalho. Segundo esses profissionais, se o TCU acatasse o “estudo paralelo”, “iria para a lama do negacionismo”.
Dentro do TCU, a visão sobre o “estudo paralelo” é de que é uma peça política, baseada em “uma conta rasa de matemática”, sem qualquer fundamento. Os auditores que repreenderam Alexandre dizem que ele se mostrou irredutível quando confrontado com a realidade.
Sem espaço no TCU para levar adiante o “estudo paralelo”, ele o liberou para os filhos do presidente Bolsonaro. O TCU abriu processo administrativo para apurar toda a conduta de Alexandre, que é um difusor de notícias falsas nas redes sociais.