HAMILTON FERRARI
Uma forma de gestão similar à da iniciativa privada, mas onde o lucro se traduz num resultado direto no impacto em quem mais precisa. Em apenas cinco meses, a secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos no Rio, Fabiana Bentes, abriu sindicância sobre 45 funcionários fantasmas; mobilizou empresas e arrecadou 80 toneladas entre alimentos, material de limpeza e de higiene, para atender a diversos municípios atingidos pelas chuvas no estado do RJ; e diminuiu a estrutura de sua pasta de nove para cinco subsecretarias, com economia de R$ 6 milhões ao ano.
Mais: identificou uma conta de doação no valor de quase R$ 4 milhões para vitimas de calamidades naturais que estava abandonada desde 2011 e já colocou para ser utilizada nos próximos acontecimentos; iniciou o recadastramento dos alugueis sociais que não tinham atualização desde 2011, economizando R$ 2 milhões ao ano; auxiliou o clube Flamengo com relação as vitimas do Ninho do Urubu, e ajudou a menina que perdeu o pai, a mãe e os irmãos no desastre de Muzema a ir para o Maranhão com a família que veio buscá-la.
Fabiana também é interventora da Fundação para a Infância e Adolescência, viu a prestação de contas dos conveniados não serem analisadas desde 2012 e colocou em ordem, pediu visitas diretas nas instituições conveniadas para saber se os serviços prestados a população estavam de acordo.
Agora, a meta é priorizar os idosos, que estão em situação precária. Para isso, já busca parceria com a iniciativa privada. “Não há recursos para realizar sem a participação da iniciativa privada”, destaca a secretária. Ela já é chamada como a Dama de Ferro do Estado do Rio entre os colegas.
Brasília, 17h27min