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Artigo: Fome do Grupo Wagner e bilhões de Biden

Publicado em Economia

Por Luiz Recena Grassi, de Portugal

 

Evgueni Prigoshin morava em São Petersburgo e tinha uma empresa de catering. Sem ser conhecido do grande público, ficou refém da turma do primeiro-ministro. Conhecida mesmo só a mãe dele, Violeta Prigoshina, recém-liberada pela Justiça. Os laços de família não servem para configurar a ligação com as listas de castigo contra os russos. Evgueni foi para a alta cozinha. Depois quis guerra, entrou em grandes batalhas e começou a juntar dinheiro. Para pagar soldados. Está trazendo muita verba e quer mais. Tão animado que decidiu ser candidato a presidente em 2024. Detalhe: candidato a presidente da…Ucrânia! “Resolveria muitos problemas”, disse.

 

Poderoso é o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Sempre foi político e soldado também. Num dos conflitos do país acabou por sair ferido. Não é milionário, mas tem poder, muito poder. Dizem que é o homem mais poderoso do mundo, politicamente. Os dois se meteram em guerra por causa da Ucrânia, da Russia, da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O norte-americano já gastou para lá de U$ 20 bilhões. Só essa semana passou dos 4 bilhões de euros.

 

O filho de dona Violeta, além do dinheiro dele, usa, e bem, o dinheiro do Estado chefiado por Vladimir Putin. E, agora, faz uma manobra estratégica para suas tropas respirarem. O nome disso é pausa tática. Ao mesmo tempo, anuncia novos 42 postos de alistamento de jovens soldados, os recrutas. Do lado da Ucrânia e de seus aliados, o que há é uma confusão: os mercenários são de vários países e as armas, também, com marcas e tipos diferentes, bem como a situação, com drones, bombardeios e outros, só que com diferenças de padrões e tanques de idades diferentes. Com armas novas e treinamento especial precário.

 

Assim, o jogo das batalhas seguintes não avança, e cidades como Bkhamut e Zaporíjia estão emperradas no conflito. A Rússia tem vantagem. É uma vantagem com armas novas e diferentes. Inclusive, com um bombardeio capaz de acertar com precisão alguns metros do alvo. A Ucrânia informa que tem uma arma nova, com possibilidade de manobrar até armas com raios ultra. Depois, paralisou e pede novo dinheiro e armas de alcance com alguma precisão.

 

Bakhamut, Zaporíjia e outras, de bom tamanho, além de pequenas, vão sofrer por não terem tamanho. Bakhamut e as outras terão muito que brigar. E, eventualmente, apanhar. O grupo Wagner e os Estados Unidos vão brigar, aprofundar a guerra e, com pequena vantagem, os russos levam reduzida margem de manobra. A Rússia. Só ela. Sem alianças.

 

O CORREIO SABE PORQUE VIU

 

Estava lá. No tempo em que Rússia e Ucrânia davam-se bem e tinham boas relações, aconteceu um inusitado escambo. Foi no fim da guerra. Aquilo onde é atualmente um campo de batalha, na metade do século XX, na Rússia, era a repetição do conflito do tiroteio, ataques de tanques, infantaria bem treinada. A gerra velha.

Ao contrário destes dias, com mísseis, bombardeios drones e outros brinquedinhos de guerra diferentes. Pois bem, aí deu-se o inusitado: com fome e meio matrapilhos, um grupo de soldados invadiu uma pequena aldeia, hoje parte da Ucrânia. Os invasores descobriram que a aldeia tinha alguma comida, roupa e… mulheres. Os soldados pediram ajuda, as mulheres toparam a parada. As mulheres pediram homens em troca. E os homens deram em troca… sexo!

 

Ao que sabe, tudo foi bem e até hoje devem andar por aí filhotes de soldados, russos e ucranianos. E consta que viveram felizes, até a nova guerra. Nesse caso, o sexo foi mais forte que os mísseis e outras armas. Sexo por armas, prazer por mais prazer, alegria por mais alegria. Por mulheres e homens. Viva a festa, e o tempo em que o prazer mandava. Mulheres e homens a fornicar e voltando para casa. Alguns nem voltaram. Taí o bom, velho eficiente e produtivo troca-troca.