Atualmente, a CEB Distribuição tem quase 900 empregados. Desses, 100 serão transferidos, antes da privatização, para uma nova empresa, a CEB Iluminação Pública, que será criada em breve. A meta é de que, quando for vendida para um investidor privado, a distribuidora tenha menos de 700 funcionários.
Pelos menos seis empresas — CPFL, Neoenergia, Equatorial, Energisa, Enel e EDP — estão interessadas em assumir o controle da CEB Distribuição. A percepção entre elas é de que a distribuidora tem grande potencial de lucratividade. Não à toa, o Governo do Distrito Federal trabalha com um grande ágio sobre o preço mínimo de venda.
No próximo 13 de outubro, será realizada Assembleia de Acionistas para avalizar o valor mínimo de venda da CEB Distribuição. Vencida essa etapa, será publicado o edital de privatização e a data do leilão, que será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
A CEB Distribuição é controlada por uma holding, da qual o GDF tem 80% das ações e o mercado, 20%. Após a privatização, a CEB holding concentrará seus negócios em iluminação pública e em geração de energia, operações consideradas mais rentáveis e menos arriscadas.
Brasília, 19h24min