Agressão A brasileira Grazielle Tavares levou um soco na boca dentro da Universidade do Minho. O agressor, um português, foi absolvido

A real de Portugal: universidade abre inscrições para mestrado e é criticada por proteger agressor

Publicado em Economia

A Universidade do Minho, com sede em Braga, no Norte de Portugal, abriu inscrições para novos cursos de mestrado, mas, em vez de elogios à iniciativa, vem recebendo uma série de críticas nas redes sociais por ter acobertado o agressor da brasileira Grazielle Tavares. O português João Bernardes Mendes foi inocentado no processo em que ele assumiu que deu um soco na boca e um chute na barriga da colega de classe.

 

Para uma das internautas, “todas as mulheres , independentemente da nacionalidade, deveriam pensar duas vezes antes de ingressar em uma universidade que é conivente com crimes contra elas”. Em um comentário seguinte, outra internauta diz que uma instituição “onde mulheres sofrem agressões e os responsáveis não são punidos, não é um lugar adequado para se frequentar”.

 

Internautas criticam Universidade do Minho por proteger agressor

 

Há uma cobrança generalizada por parte dos internautas em relação a um posicionamento oficial da Universidade do Minho. Até agora, a instituição não explicou o porquê de ter inocentado um agressor confesso de uma mulher dentro de suas instalações. Chama a atenção a forma bizarra usada pela instituição para dar um salvo conduto ao português.

 

Primeiro, o Conselho Disciplinar da Universidade suspendeu o agressor por 30 dias. Em seguida, suspendeu a suspensão por 12 meses. Ou seja, como o curso de mestrado em Comunicação Social, em que Grazielle e João Bernardo estão matriculados, termina no meio ano, nada acontecerá contra o agressor.

 

Universidade do Minho é cobrada por proteger português que agrediu brasileira

 

Como ressalta mais uma internauta, a Universidade do Minho deveria ser um exemplo para a sociedade, mas, em vez disso, estimula a agressão contra mulheres. Esse caso, acrescenta, mostra “o quanto Portugal precisa evoluir na questão do machismo e da xenofobia” Um outro perfil destaca que a instituição tem um mestrado sobre violência, mas acoberta homens que agridem mulheres.

 

A agressão do português João Bernardo a Grazielle Tavares ocorreu em 28 de novembro de 2023. O homem se sentiu no direito de avançar sobre a brasileira porque ela o contrariou em um trabalho em grupo da universidade. Desde então, abalada emocionalmente, Grazielle vive à base de medicamentos, com medo constante de ser agredida novamente.

 

A indignação é grande ante a decisão da Universidade do Minho de proteger um agressor de mulheres