Além de dar uma tapa na cara do brasileiro e de tentar enforcá-lo, arranhando-lhe o pescoço, o português escancarou a xenofobia e o racismo que têm se disseminado por Portugal.
Como os três funcionários da loja têm origem no Brasil, o português gritou, durante o surto de violência. “Tinha que ser os putos dos brasileiros”. O agressor foi retirado do shopping por seguranças.
O motivo da agressão foi banal. O português se irritou com a funcionária brasileira que o atendia porque ela lhe disse que não poderia resolver o problema dele com a Nos naquela loja.
Quando a brasileira recomendou ao português que ele fosse a outro estabelecimento da operadora de telefonia, ele começou a gritar. Nesse momento, Teixeira, que estava atendendo um casal, pediu que o agressor falasse mais baixo. O português surtou por completo.
Um terceiro funcionário da loja, também brasileiro, decidiu, então, suspender os atendimentos e fechou os computadores. Mas o português não se acalmou. Muito pelo contrário, partiu para cima de Teixeira.
O português estava tão descontrolado, que a mulher dele, temendo pelo que pudesse acontecer, pediu para que a funcionária brasileira se afastasse, pois ela poderia ser a próxima vítima, devido à forma como ele lhe direcionava ataques verbais.
“Certamente, a minha colega seria agredida. A própria mulher do português percebeu que ele estava a uma passo de atacar a funcionária da loja”, diz Teixeira, que está inconformado com o ocorrido.
Ele registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Guimarães e, por recomendação dos policiais, passará por exame de corpo de delito nesta quinta-feira (19/10) no Instituto Médico Legal.