Ele conseguiu infiltrar duas pessoas disfarçadas de trabalhadores nas obras para a construção do altar no Parque Tejo, onde o Papa rezará missas, inclusive a de encerramento da Jornada. Eles estenderam um tapete com imagens de notas de 500 euros no local. A obra é intitulada “Walk of Shame” (Caminho da vergonha).
Nas redes sociais, Bordalo II escreveu: “Num Estado laico, num momento em que muitas pessoas lutam para manter as suas casas, o seu trabalho e a sua dignidade, decide investir-se milhões do dinheiro público para patrocinar a tour da multinacional italiana. Habemus Pasta”.
Esta não é a primeira polêmica em relação à Jornada. Dias atrás, o prefeito de Lisboa, Carlos Moedas, foi acusado de retirar mendigos das principais ruas da cidade para ocultar a pobreza dos peregrinos que participarão do evento com o Papa.
Diante da repercussão negativa, o político negou que estivesse retirando os moradores de rua à força e afirmou que a limpeza das ruas é feita todas as semanas. Disse ainda que foi dada a opção aos que quisessem de seguirem para abrigos comunitários da prefeitura.