“Fui agarrada por um homem por trás, que pôs a mão na minha boca, tentou me roubar. Eu estava de casaco, com o meu celular na mão e a chave do carro. Ele tentou passar a mão em mim”, descreveu a brasileira. Assustada, ela deu uma cotovelada no agressor e conseguiu se desvencilhar. “Mas ele me deu um soco na boca, que ficou inchada, está doendo”, acrescentou.
Adriane ressaltou que, como é grande e forte, se defendeu. E, como estava com a chave do carro, estacionado bem perto, apertou o alarme, que acendeu as luzes do veículo. Nesse momento, um automóvel com dois homens se aproximou. Um deles perguntou se ela estava saindo, pois queria a vaga para estacionar. “Nisso, gritei socorro”, contou a brasileira.
Diante da possibilidade de ser rendido, o agressor saiu correndo. “Quando gritei socorro, o cara ficou com medo e foi embora. Os dois rapazes vieram me ajudar. Ainda pensei em chamar a polícia, mas foi tudo muito rápido”, disse. “Eu não consegui ver direito a cara do cara, não consegui ver nada. Ele fugiu, correu, entrou numa outra rua, e eu só queria sair de lá, ir para casa, colocar gelo na boca e esquecer”, complementou.
A atriz disse que estava tornando a história pública para alertar as meninas e mulheres que circulam pelo Campo de Ourique, um dos bairros mais nobres e charmosos de Lisboa, para que tomem consciência dos riscos que podem estar correndo. “Meninas, cuidado”, reforçou.
Segundo Adriane, ela sempre sai da academia de roupa de ginástica, de short, e nunca havia lhe acontecido nada até então. “Supostamente, o Campo de Ourique sempre foi um bairro superfamiliar, calmo, seguro”, frisou. Agora, no entanto, a percepção mudou.