A pesquisa mostra que 80,3 % dos servidores dizem ter testemunhado assédio moral nos últimos cinco anos no Ministério das Relações Exteriores. Nos últimos seis meses, quando a pasta esteve sob o comando do tucano José Serra, 54,1 % testemunharam assédio moral.
O levantamento diz ainda que 34,9% dizem ter sido vítima assédio moral nos últimos seis meses e 66,1%, nos últimos cinco anos. Entre os servidores do Itamaraty, a situação funcional (cargo que ocupam) é apontada como motivo para assédio mais relevante do que sexo, raça ou orientação sexual.
Veja o que os servidores apontam como riscos psicossociais:
• Indefinição de cargos e tarefas entre assistente de chancelaria, oficial de chancelaria e diplomatas
• Pessoalidade na gestão de pessoas e regras, cuja a gestão é exercida por diplomatas
• Estilo gerencialista percebido por todos
• Distância entre chefia e subordinados
• Cisão entre as carreiras
• (Des) Organização do Trabalho como campo fértil para o assédio moral
• Falta de perspectiva de crescimento na organização.
Brasília, 09h50min