ANTONIO TEMÓTEO E PAULO SILVA PINTO
O governo federal pretende reduzir em 20 mil o número de empregados de estatais em 2017 e até agosto 19 mil aderiram aos programas de desligamento voluntário oferecidos pelas empresas públicas. O secretário de Coordenação e Governança das Estatais do Ministério do Planejamento, Fernando Soares, explica que esse processo implicará aumento da produtividade das companhias controladas pelo Executivo. “É uma relação que existe. As estatais tem uma ordem de despesa grande com custos de pessoal. Na medida que reduz o número de trabalhadores, há elevação da produtividade das mesmas e isso se traduz em maior lucratividade”, diz em entrevista ao programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a Tevê Brasília.
Soares ainda explica que o resultado consolidados das estatais passou de um prejuízo de R$ 32 bilhões em 2015 para um lucro de R$ 4,6 bilhões. Conforme ele, nos seis primeiros meses de 2017, as principais estatais do país estão no azul em R$ 17 bilhões. Além de concentrar esforços para melhorar o desempenho das empresas públicas, comandar um processo de desinvestimento em ativos e privatização de empresas, a pasta trabalha em um conjunto de resoluções para melhorar a governança das empresas públicas junto aos fundos de pensão que patrocinam. Conforme o secretário, as medidas visam fortalecer a atuação das empresas públicas para coibir irregularidades.