Moraes Moreira, eterno baiano

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Acompanhei a trajetória de Moraes Moreira desde 1972, quando assisti ao show dos Novos Baianos no Teatro Tereza Raquel, que marcava a chegada do grupo no Rio de Janeiro. A apresentação era na seção maldita (meia-noite), uma vez que às 21h, Gal Costa fazia o maior sucesso com o clássico Fatal, assisti. Dois anos antes, o havia visto de perto na Praça Castro Alves, em Salvador, durante o carnaval.

Rio de Janeiro, RJ, 18/03/2017. Crédito: Carolina Vianna/Divulgacao. Gravação do DVD Novos Baianos no Metropolitan.

Depois estive presente em todos os shows dos Novos Baianos em Brasília e aos incontáveis que Moraes fez aqui na cidade, inclusive o último, em homenagem a João Gilberto, que ele fez no CCBB e no Clube do Choro. Nos tornamos amigos e guardo com carinho o livro — no formato de cordel — A História dos Novos Baianos e Outros Versos, com o qual ele me presenteou.

No Minha Trilha Sonora — 40 Anos de Jornalismo Cultural, livro de memórias musicais, que lancei em 2015, um dos 60 capítulos foi dedicado à carreira e à obra do grande Moraes Moreira. Do legado que deixou, fazem parte clássicos da MPB como Acabou Chorare, A menina dança, Besta é tu, Chão da praça, Chame gente, Festa do interior, Forró do ABC, Lá vem o Brasil descendo a ladeira, Meninas do Brasil e Preta Pretinha.

Crédito: Carla Mullulo/Divulgação.
Irlam Rocha

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