Marina Lima, um dos nomes mais destacados da geração do rock brasileiro dos anos 1980, mantém-se em plena atividade. Em 30 de novembro, a cantora e compositora carioca, radicada em São Paulo, volta a Brasília para apresentação pelo projeto Noite Cultural T-Bone, na 312 Norte. O show é basicamente o que ela fez na Virada Cultural, na capital paulista, em maio último, que tem por base o álbum No osso – Ao vivo, lançado em 2015.
Embora ela vá cantar músicas desse novo trabalho, como Partiu e a que dá nome ao disco, no repertório vão predominar, certamente, clássicos de sua obra, entre os quais Acontecimento, À francesa, Fullgás, Nosso estranho amor (que gravou com Caetano Veloso), Pra começar e Virgem, além de Eu não sei dançar, que fez parte da trilha sonora da máxi-série Os dias eram assim, exibida pela TV Globo.
Ao longo da carreira, Marina esteve em Brasília algumas vezes. A primeira foi no início da trajetória, em novembro de 1979, quando participou do Projeto Pixinguinha, ao lado de Luis Melodia e Zezé Motta. A apresentação foi no Teatro da Escola Parque.
Em outubro de 2012, ela voltou à capital para cantar na festa do Prêmio Engenho de Comunicação, na Embaixada de Portugal; e no mês seguinte, ao retornar lançou o livro Maneira de ser (ela prefere chamar de “caderno biográfico íntimo”), com noite de autógrafo na Livraria Saraiva, no Pátio Brasil.
A Noite Cultural T-Bone completa 20 anos em 2017. Nas primeira edições reunia músicos e poetas brasilienses, mas a partir de 2000, com show de Moraes Moreira, começou a apresentar nos estelares da música popular brasileira, entre os quais Milton Nascimento, Jorge BenJor, Erasmo Carlos, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Zélia Duncan. O recordista de público foi Zé Ramalho, que reuniu algo em torno de 30 mil pessoas, em 26 de maio de 2011. Fernanda Abreu, em 26 de maio deste ano, foi quem, por último, tomou parte do evento. “Para mim, desenvolver esse projeto há 20 anos, além de ser uma realização pessoal, me leva a acreditar que estou dando uma importante contribuição à cultura de Brasília”, diz o produtor e açougueiro Luiz Amorim.
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