Ícone da música popular brasileira, Dorival Caymmi, a quem Gilberto Gil chamou de Buda Nagô, é homenageado com o documentário Dorivando Saravá — O preto que virou mar, que aborda a poesia e a religiosidade do compositor e cantor baiano, falecido em agosto de 2008, cuja obra se confunde com uma maneira muito próprio de viver. Ele foi o primeiro a cantar os orixás do candomblé e transportou para a música sua religiosidade, os misticismos de um povo e a poética fortemente ligada à praia.
O filme, que segue uma linha em que o artista transcende a morte, conta com imagens de arquivo em que o próprio artista fala de suas percepções e filosofia de vida, traz também depoimentos de Gilberto Gil, Tom Zé, Mateus Aleluia,Tiganá Santana, Adriana Calcanhotto, Jussara Silveira e Arlete Santana, entre outros, que desfrutaram da companhia do compositor ou que regravaram as canções dele.
Longa-metragem experimental, Dorivando Saravá aborda conceito presente na vida e na obra do homenageado, ao garimpar antigas entrevistas nas quais ele mostra posicionamentos estéticos e políticos, representativos de uma maneira de existir e de pensar. A produção da Hamaca, viabilizada pelo canal Curta, através do Setorial Audivisual (FSA), estreia hoje (16/11), às 22h30, na Segunda da Música.
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