O centenário de Elizeth Cardoso, uma das mais celebradas estrelas da MPB, está sendo comemorado com o lançamento de dois álbuns. Um, é o histórico Todo sentimento, gravado pela cantora com o violonista Raphael Rabello, em 1991, já disponível nas plataformas digitais. O outro traz o registro de show realizado em julho do ano passado, no teatro do Sesc Pinheiro, em São Paulo, com a participação de vários intérpretes, que chega ao mercado, no formato físico, em 31 de julho.
Todo o sentimento, agora reeditado pela Biscoito Fino, lançado um ano depois da morte da cantora, emociona pela magistral interpretação do duo para vários clássicos da música popular brasileira. Entre as canções, escolhidas para o repertório pelo produtor Hermínio Bello de Carvalho, estão Bom dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral), Chão de estrelas (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa), Janelas abertas (Tom Jobim e Vinicius e Moraes), No Rancho Fundo (Ary Barroso e Lamartine Babo). Autor (em parceria com Cristovão Bastos) da faixa título, Chico Buarque escreveu no encarte: “Canta, canta mais! Porque Elizeth é a nossa cantora mais amada; voz de mãe e mães de todas as cantoras do Brasil”.
Elizeth – 100 anos ao vivo, produzido por Thiago Marques Luiz, é um tributo que reúne em 17 faixas músicas que interpretadas pela Divina — codinome criado pelo escritor e ator Haroldo Costa –, que ganharam novas versões. As releituras foram de Lecy Brandão, Sei lá Mangueira (Paulinho da Viola,Cartola e Hermínio Bello de Carvalho); Alaíde Costa, Medo de amar (Tom Jobim e Vinicius de Moraes); Zezé Motta, Na cadência do samba (Ataulfo Alves); Eliana Pitman, Eu bebo sim (Luiz Antônio e João do Violão); e Ayrton Montarroyos, Naquela mesa (Sergio Bitencourt), entre outros.
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