Caetano Emanuel Viana Teles Veloso, um dos artistas mais representativos e influentes da cultura brasileira, celebra hoje (7/8) 77 anos. Nascido em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, se tornou conhecido nacionalmente em 1967, ao participar do Festival da Record, com o hino Alegria, Alegria.
Criador, ao lado de Gilberto Gil, da Tropicália, movimento que promoveu uma revolução no âmbito da música popular brasileira, em plena ditadura, Caetano logo em seguida viria a ser preso por determinação da junta militar; e obrigado a se exilar em Londres, tendo retornado ao Brasil em 1972.
Foi naquele ano que o assisti ao vivo pela primeira vez, num show no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. A Brasília, o autor de Flor do Cerrado e Linha do Equador — canções que, em letras, se referem à capital –, veio inicialmente em 1976 . À época, ele Gilberto Gil, Maria Bethânia e Gal Costa apresentaram Docs Bárbaros — o espetáculo comemorativo dos 10 anos de carreira dos quatro.
Desde então o eterno tropicalista tem passado pela cidade com, praticamente todas as suas turnês. O brasiliense o aplaudiu, por exemplo, em Muito, Circuladô, Livro Vivo, Cê, Zii e Zie, Abraçaço. Em setembro de 2018 esteve na cidade por último. Ao lado dos filhos Moreno, Zeca e Tom Veloso encantou os brasilienses com Ofertório.
Ao longo dos anos tenho entrevistado Caetano, ou conversado informalmente com ele, em circunstâncias e locais diversos. Em todas as oportunidades recebi do ilustre santo-amarense e cidadão do mundo a devida atenção. É algo que contribui para tê-lo no mais alto patamar das artes universais.
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