William Bonner chega ao dia de número 10 mil à frente do JN nesta sexta (18/8)

Bonner no JN

O início da carreira do jornalista é no curso de Comunicação com ênfase em Publicidade e Propaganda pela USP, Bonner chegou a Globo em junho de 1986, após trabalhar na Band. Começou em telejornais locais de SP, depois passou pelo Globo Rural e Jornal Hoje.

Ao Projeto ‘Memória Globo’, Bonner revelou o momento em que surgiu o desejo de dar um vôo mais alto na emissora. “No mesmo dia em que fui convidado para o Fantástico, quando voltei para o hotel (no Rio), fiquei sentado na cama e pensei: Agora quero fazer o Jornal Nacional. Antes do jornalista realizar o sonho, ainda ficou três anos no Jornal da Globo e assumiu outra temporada no Jornal Hoje.

A partir daí o jornalista foi presente de forma direta na composição da história política e social do país. Bonner participou da cobertura da reeleição de Fernando Henrique Cardoso, na qual foi feito um estúdio em frente ao Palácio da Alvorada para a edição do JN. Além de anunciar a eleição Lula (2002 e 2006), Dilma (2010/2014), Impeachment da ex-presidenta (2016), eleição de Jair Bolsonaro (2018) e mais uma vez eleito o atual presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva (2022). Bonner também esteve presente na noite do falecimento de Michael Jackson e no memorável anúncio da morte de Roberto Marinho, na qual o apresentador se emociona na bancada do programa.

Recentemente, Bonner tornou-se o apresentador mais longevo do telejornal. Em novembro de 2022, ultrapassou os 26 anos e 6 meses de Cid Moreira. Atualmente, são 27 anos e 4 meses à frente do JN, onde se tornou editor-chefe em setembro de 1999 e mantém o cargo até hoje. Em 16 de novembro deste ano, o âncora completará 60 anos. Bonner sinaliza que não pretende continuar no Jornal Nacional por muito tempo. Mas não indica data para deixar o telejornal líder de audiência que tem registrado médias entre 25 e 28 pontos e que o transformou no jornalista de TV mais influente do Brasil.

*Estagiário sob supervisão de Pedro Ibarra