Vídeo: Crítica da minissérie Alias Grace

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Com seis episódios, minissérie Alias Grace tem chamado atenção no catálogo da Netflix. Assista crítica em vídeo!

Depois de The handmaid’s tale (O conto da aia, em português), outro livro de Margaret Atwood ganhou uma versão televisiva: Alias Grace. A produção, que está disponível na Netflix, tem como base o livro Vulgo Grace e aborda a história de Grace Marks (Sarah Gadon), uma jovem imigrante no Canadá que é acusada de assassinar o patrão Thomas Kinnear (Paul Gross) e a governanta Nancy Montgomery (Anna Paquin).

Crédito: Netflix/Divulgação. Nancy Montgomery (Anna Paquin), Thomas Kinnear (Paul Gross) e Grace Marks (Sarah Gadon)

Tanto na série, como no livro, a trama mostra como um conselho no Canadá resolve reabrir o caso após 16 anos do encarceramento de Grace, que se safou do enforcamento. O objetivo é descobrir se a personagem, que tem características de uma pessoa inocente e dócil, é a verdadeira culpada do homicídio. Para isso, o médico Simon Jordan (Edward Holcroft), uma espécie de psiquiatra, é convidado para estudar a mente de Grace.

Em seis episódios, a própria protagonista Grace Marks narra a sua história, desde a trajetória até o Canadá depois de deixar a Irlanda até chegar a casa de Kinnear, onde aconteceu o assassinato, levando o espectador e também todos que estão ao se redor duvidarem de sua culpa.

Crítica de Alias Grace

Pela quantidade pequena de capítulos, a minissérie consegue estabelecer um bom ritmo para o espectador, que, rapidamente, fica envolvido pela trama de Grace. Outro ponto positivo em relação a produção é o fato da história ser baseada em um acontecimento real e que movimenta o Canadá até os dias de hoje. Em uma pequena pesquisa na internet é possível encontrar diversas informações sobre o fato, inclusive, teses.

Também é preciso ressaltar a fotografia, a trilha sonora e a atuação do elenco em Alias Grace. Entre os mais conhecidos estão os atores Anna Paquin (True blood) e Zachary Levi (Chuck), que interpreta o cacheiro viajante Jeremiah. No entanto, quem de fato rouba a cena é a protagonista Sarah Gadon, que consegue entregar uma personagem bastante dúbia.

Por ser uma minissérie inspirada na obra da escritora Margaret Atwood, Alias Grace debate nas entrelinhas diversos assuntos muito mais importantes e urgentes do que levar o espectador a descobrir o verdadeiro assassino. Abuso sexual (outra série que falou sobre a temática e nos fizemos crítica é Greenleaf, leia aqui), violência contra a mulher (que atualmente é assunto também em O outro lado do paraíso, saiba mais aqui), machismo e doenças mentais são apenas alguns dos assuntos abordados pela trama.

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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