Atriz Valentina Bandeira se destaca fazendo maldade com muita graça na pele da Cora de Quanto mais vida, melhor!
A atriz Valentina Bandeira e sua Cora são uns dos destaques da novela Quanto mais vida, melhor!. Sem ser aquela vilã clássica, capaz de matar friamente, Valentina vem chamando a atenção pode fazer maldades sem perder o humor em nenhum momento.
Não à toa, a personagem ganha às vezes um toque de personagens de desenho animado. “A Cora foi uma reunião de referências. Passei a infância inteira em frente à TV, cresci assistindo a animações, filmes da Disney, Pixar, desenhos da Nickelodeon, Cartoon Network etc. Virei grande entusiasta e até hoje sou uma grande admiradora desse universo. E sempre amei vilões. Eu coleciono miniaturas de personagens de desenho e os que eu sou mais apegada são os vilões. Tenho uma estante reservada exclusivamente para eles. Eles são uma referência diária para muito além da Cora”, afirma Valentina, em entrevista ao Próximo Capítulo.
Para Valentina, o fascínio por viver vilões mistura o desafiador e o prazeroso. “Para fazer um vilão não existe pudor, não existe limite. Quando você vai ver, já está entregue ao descontrole. Isso é maravilhoso, mas também muito desafiador. É desafiador também porque o público está preparado para te odiar. Então é muito mais difícil conquistar as pessoas – o que, convenhamos, para nós, atores, é bastante importante”, defende. “Eu saía muitas vezes exausta do estúdio. Uma exaustão deliciosa, mas que eu precisava organizar para não ‘carregar’ a personagem pra casa”, completa.
Mas Cora não está sozinha em cena. Ela geralmente tem a cumplicidade dos gêmeos atrapalhados Leco e Neco, vividos pelos hilários André e Carlos Silberg. “Nos conhecemos na novela. Foi uma parceria incrível, nos demos bem desde o começo. Os meninos são aplicados, esforçados e estavam totalmente abertos para a gente construir uma relação. Foi um prazer enorme fazer parte dessa primeira experiência deles na televisão”, comenta Valentina.
Viver de arte no Brasil não é das tarefas mais fáceis, especialmente nos dias de hoje. Nascida na França, Valentina nunca pensou em voltar ao país natal mesmo sabendo que lá a cultura é mais valorizada e incentivada do que no Brasil. “Sempre quis trabalhar com cultura no Brasil, não importam os desafios. Minha comunicação é brasileira, meu instinto é brasileiro e eu gosto mesmo de produzir para pessoas desse país. Culturalmente nenhum país no mundo se compara ao Brasil e meu amor por esse lugar é o que faz com que eu seja quem eu sou, com que eu me expresse da maneira que eu me expresso”, explica essa francesa com o coração totalmente verde e amarelo.