Uma invenção de Natal traz elementos característicos de produções natalinas: magia, música e mensagem

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Produção Uma invenção de Natal estreia em 13 de novembro na plataforma. O Próximo Capítulo já assistiu e te conta o que esperar do filme protagonizado por Forest Whitaker

Há alguns anos, a Netflix investe no conteúdo natalino. Em 2020, a plataforma anunciou uma lista de séries e filmes que seriam lançados de novembro até dezembro sob o contexto do feriado cristão. Uma das grandes apostas do serviço é Uma invenção de Natal (Jingle Jangle: A Christmas journey, no título original), que estreia no dia 13 no catálogo.

O longa-metragem foi criado e dirigido por David E. Talbert, nome por trás de Um Natal quase perfeito, de 2016. Dessa vez, o norte-americano apresenta uma história inédita e que pretende entrar na lista de produções natalinas clássicas para serem assistidas em família no período. Isso porque ele traz alguns elementos característicos dos filmes que ficaram na história: magia, música e uma mensagem final.

A produção é protagonizada por Forest Whitaker, que vive o protagonista Jeronicus Jangle, um fabricante de brinquedos famoso pelas invenções fantásticas, mas que deixa tudo isso de lado depois que o livro com as ideias é furtado pelo aprendiz (papel de Keegan-Michael Key) e após a morte da esposa.

Desesperançoso, ele deixa de fazer os brinquedos e está prestes a ser despejado da loja, quando a neta Journey (Madalen Mills) aparece na vida dele trazendo a magia que faltava. O longa-metragem é conduzido pela narração de Phylicia Rashad, que vive uma avó que, na noite de Natal, decide contar aos dois netos a história de Jangle.

Análise de Uma invenção de Natal

O que primeiro chama a atenção no filme é a diversidade. O longa-metragem traz um elenco majoritariamente negro e em personagens fora de estereótipos. A magia é outro elemento de destaque. Além de estar no contexto da história (tanto Jeronicus, quanto Journey a tem), ela é transportada ao visual da narrativa, o que ajuda a entender como funciona o raciocínio do avô e da neta na hora das fantásticas invenções.

Credito : Netflix/Divulgação – Imagens: Cenas do filme Uma invenção de Natal da NetflixCrédito: Netflix/Divulgação

A narrativa é leve e tem tom de aventura, já que cabe a Journey a missão de resgatar o brinquedo sonhado para ser lançado por Jeronicus antes do furto do livro, que ocorre logo após o inventor dar vida ao boneco Don Juan Diego (Ricky Martin). Inclusive, Madalen que interpreta a personagem é o grande destaque da produção. A jovem atriz, que está apenas no primeiro filme, conquista o espectador e magnetiza todos os holofotes na direção dela.

A parte musical é outro ponto chave de Uma invenção de Natal. Com nomes como John Legend, envolvido na concepção musical, e o mesmo profissional de O rei do show (2017) nas coreografias, o filme tem belas cenas musicais, acompanhadas de músicas muito bem concebidas. Vale destacar novamente a presença de Madalen, atriz vinda da Broadway, e também de Keegan-Michael Key, que estão muito bem em suas cenas musicais.

Como todo filme natalino, Uma invenção de Natal tem mensagens importantes. Entre elas, a importância da família e a existência de uma segunda chance. Até por isso, a produção tem tudo para ser um dos longas que as famílias assistirão repetidamente perto ou na própria noite de Natal.

O que o elenco falou sobre a preparação para Uma invenção de Natal

“Foi um ótimo convite, porque David me chamou para fazer e eu li o roteiro, conversamos sobre a história. Eu tive a chance de conversar com David, de ver a loja, ver os bonecos, trabalhar com a música, com os técnicos de voz, tudo que poderia criar esse personagem concebido pelo David” Forest Whitaker

“Fiz muito treinamento vocal para cantar. Eu tinha um professor de voz no set e depois que eu saí do set. Ele me dava técnicas que me permitiam manter minha voz e quando eu cheguei à Inglaterra para fazer o filme, eu fiz seis semanas de aulas de dança para a coreografia. Isso foi a parte de cantar e dançar. A parte da atuação, como há muita fantasia, eu fazia analogias nos roteiros. Não baseie em uma pessoa, eu busquei em mim como eu me sentiria fazendo o que o personagem fez” Keegan-Michael Key

“Foi muito divertido, eu venho da Broadway, sempre gostei de dançar, cantar e colocar tudo junto. Foi muito divertido. Eu não poderia pedir nada melhor” Madalen Mills

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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