Confira a crítica de The good place, que chega em 21 de setembro ao serviço de streaming Netflix
Você é uma boa pessoa? Quer dizer, você acha que vai para o paraíso quando morrer? Ou talvez, outro lugar?
The good place parte dessas perguntas para apresentar a história de Eleanor Shellstrop (Kristen Bell), uma garota de péssima personalidade, que por um “erro de sistema” de Deus, acaba indo para o céu, mesmo merecendo o inferno.
Óbvio que a série não inclui no roteiro as palavras “Deus”, “céu” ou “inferno”, mas as referências construídas, essencialmente, têm esse propósito. O primeiro impacto de The good place é colocar na cabeça do telespectador o persistente pensamento: “que ideia boa”. O melhor é que Michael Schur, criador da série, sabe do poder do enredo da série e tenta a todo custo desenvolver mais e mais a história.
O público é apresentado a Michael (Ted Danson), o responsável pelo “lugar bom”, ou seja, uma espécie de assistente de Deus, que tenta controlar aquele espaço que, teoricamente, deveria ser um paraíso, mas que se torna um caos depois da chegada de Eleanor. O problema é que a presença da garota no lugar traz “desequilíbrios naturais” que fazem Michael frequentemente se sentir inseguro, ou perder a paciência.
No pavor de ter o “erro” revelado e ser mandada para o “lugar ruim”, Eleanor tem que enfrentar o desafio de se tornar uma pessoa muito boa em um curto espaço de tempo, ou então suas maldades destruirão o paraíso.
As piadas são bem construídas, o piloto é solidamente montado, os atores entregam um excelente trabalho – Kristen Bell, inclusive, provavelmente em seu melhor momento –, e a ideia de que a série teve o raro sucesso em apresentar uma narrativa relativamente inédita também ajuda muito na identificação do público com a história. Mesmo assim, ainda fica uma desagradável sensação de que The good place não anima tanto.
O grande erro da série é apostar em um ritmo lento. Por mais que a ideia seja boa, o elenco seja ótimo e a história cronologicamente bem sustentada, ao fim do episódio piloto não há uma vontade em continuar a assistir a saga da diabinha no céu.
Em síntese, é uma boa série – com uma boa ideia –, que vale a hora de entretenimento, mas que dificilmente vai te prender além do piloto.
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