2019. Crédito: Des Willie/Netflix/Divulgação. Cultura. Cena da terceira temporada de The Crown, da Netflix.
Sai Claire Foy, entra Olivia Colman. A primeira mudança óbvia em The crown está na protagonista. Em uma temporada que se desdobra em fatos entre 1964 e 1977, seria natural que a intérprete precisasse seguir a idade da Rainha Elizabeth II no período.
A troca de atrizes é, inclusive, o destaque dos primeiros minutos do episódio de estreia. Lentamente, a câmera leva ao espectador até a “nova rainha”. E a partir daí a todo um novo elenco que se junta para dar vida a personagens constantes das temporadas anteriores, como o duque de Edimburgo Philip (Tobias Menzies) e a princesa Margaret (Helena Bonham Carter).
Não é só o elenco que muda na terceira temporada de The crown, mas a atmosfera. A impressão que se tem é que a série está mais dura. Isso tem motivo. Agora a história se debruça um pouco mais na questão política e histórica, e menos em fatos pessoais da Família Real. A temporada começa com a posse de um novo primeiro-ministro Harold Wilson (Jason Watkins), o primeiro socialista do governo de Elizabeth II. E é essa mudança que dá o tom dos episódios.
É visível a fragilidade que passou a tomar conta da monarquia naquele período. Se nas primeiras temporadas, Elizabeth e os moradores do palácio estavam em “lua de mel” com os súditos, agora os monarcas precisam enfrentar a mudança dos tempos, em que entender o conceito da monarquia se torna cada vez mais difícil e inaceitável pelos britânicos.
Como de costume, a cada episódio, um novo tema faz parte da história, e mesmo que Elizabeth II seja a protagonista, ela divide muito mais os holofotes nesta terceira temporada. Os filhos, o príncipe Charles (Josh O’Connor) e a princesa Annie (Erin Doherty), são alguns dos personagens que passam a ter mais destaque. Adultos, eles começam a se impor dentro da Família Real.
Algumas tensões anteriores voltam, como as de Elizabeth e com o marido e também com a irmã. Também permanece a característica de, ao fim do episódio, situar a audiência quando se trata de fatos históricos, como o desastre na mina de carvão de Aberfan, no País de Gales, que aparece logo nos primeiros episódios.
A terceira temporada de The crown traz toda uma outra visão sobre o reinado. O espectador vai se pegar em alguns momentos torcendo o nariz para a realeza, algo que era difícil fazer nas temporadas anteriores. Mas é algo natural, por conta da contemporaneidade do tema e da forma assertiva com que o roteiro entrega esses questionamentos. O elenco também acrescenta, claro. Algo que era de se esperar em um time encabeçado por grandes atrizes como Olivia Colman e Helena Bonham Carter.
Em substituição à Viver a Vida, novela icônica de Gilberto Braga é a nova reprise do…
Não foi exatamente o submundo das drogas. Também não foi a dupla de protagonistas com…
Informação foi dada, ao blog, em primeira mão, pelo diretor-executivo da TV Globo, Amauri Soares…
A série da Apple TV+ responde o suficiente, deixa no ar novos mistérios e entrega…
Ator pernambucano de 32 anos sai de Reis diretamente para Paulo, o apóstolo Patrick Selvatti…
Veja a primeira foto e saiba como será a protagonista da próxima novela das 19h,…