Protesto dos estudantes do Sapiência contra professor foi ponto alto em Malhação
Confesso que todas as vezes que eu assistia à temporada Vidas brasileiras, a atual de Malhação, ainda vinha um suspiro de saudades de Viva a diferença, leva de capítulos anterior a que está no ar.
A virada de Vidas brasileiras veio nesta semana. Depois de uma apresentação morna e de um protagonista fraco na primeira quinzena ー mais pelos conflitos de Kavaco do que pela atuação convincente de Gabriel Contente ー, Malhação começou a explorar o drama de Verena (Joana Borges).
O assunto assédio veio depois ー começou meio que de raspão, quando o diretor do Sapiência, Marcelo (Bukassa Kabengele), implicou com o comprimento do short dela e mudou o uniforme da escola.
A fagulha serviu para as meninas e muitos meninos, o que foi muito legal de ver, ficarem antenados para o assunto. O tema entrou mesmo na pauta quando Verena teve que procurar aulas de reforço com o professor de história Breno (Marcelo Argenta, em boa participação especial). O problema é que eles acabam marcando no apartamento dele, onde ele passa dos limites e tenta abusar da menina. O assédio fica claro e Verena, como era de se esperar, muito assustada.
Foi bonito e de extrema importância ver a maneira com o assunto foi tratado na novelinha. Não houve a romantização de que o caminho para a vítima é fácil: basta denunciar e pronto. Não. Infelizmente não é assim para muitas mulheres e não foi para Verena, que, primeiro, teve que enfrentar a própria vergonha e chegou a se culpar. Até que ela se abriu com a super-professora/super-mulher/super-mãe-de-todos Gabriela (Camila Morgado).
Hábil, a autora Patrícia Moretzsohn intercalou as cenas das versões de Verena e Breno ー ela contando a Gabriela e ele, ao bedel da escola. Prato cheio para Joana e Marcelo brilharem e mostrarem versatilidade. Ele se saiu muito bem, ela precisa melhorar um tiquinho a dicção, mas esteve longe de não dar conta do recado. É bom anotar o nome de Joana Borges!
Mesmo com as evidências apontando para que Breno houvesse assediado Verena, algumas pessoas insistiam em querer não ver o óbvio. Colega de classe de Verena, Jade (Yara Carry) foi uma delas que, até o fim, reclamou que a culpa era da menina, que usava shorts provocantes. Levou vaia dos colegas e espero que do público.
Mas deu ideia a Hugo (Leo Biteco), apaixonadinho por Verena, bolar um protesto que fechou a semana com chave de ouro. Pintados e com cartazes onde liam-se dizeres como “não é não” e “eu quero respeito, abuso eu não aceito”, os alunos exigiram o afastamento de Breno, pedido que, por medo de processo, a direção do colégio negava até então. Com um coração em mãos, Verena deixava claro: “Eu me amo, eu me aceito, eu me perdoo”.
Vidas brasileiras teve sua primeira grande semana. Que venham outras! A próxima temática, intolerância religiosa, já começou a mostrar a cara. Promete!
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