“Califoooooooooornia!”… Como esquecer a clássica música de abertura da série que marcou milhares de adolescentes? The O.C., que no Brasil ganhou o título de Um estranho no paraíso, foi produzida pelo canal norte-americano Fox e fazia referência ao fortunado bairro californiano: Orange County.
Com 92 episódios exibidos entre 2003 e 2007, neste ano, mais especificamente em 22 de fevereiro, The O.C. completa 11 anos da exibição do último capítulo. Que tal relembrar esse verdadeiro clássico?
A base de The O.C. era bem simples: mostrar a adolescência de Ryan (Ben McKenzie), um jovem de 16 anos que entra para vida do crime por influência do irmão, mas acaba sendo salvo ao ser adotado por Sandy Cohen (Peter Gallagher), um advogado idealista que não aceita ver a vida do adolescente ser destruída tão cedo. O garoto passa então a viver com Sandy, sua esposa Kirsten (Kelly Rowan) e o filho do casal, Seth (Adam Brody). No outro núcleo da história estavam Marissa (Mischa Barton), a garota rica e mimada que é o interesse amoroso de Ryan, e Summer (Rachel Bilson), melhor amiga de Marissa.
Nos quatro anos de exibição, o público acompanhou os altos e baixos de Ryan e, principalmente, teve a chance de refletir sobre questões de classe social, drogas, violência, amor, amizade e família. The O.C. chegou às telinhas pelas mãos de Josh Schwartz, que adaptou o roteiro para a Fox. Na época, o grande público-alvo do canal não era o telespector teen. Mas Shwartz seguiu a regra de inserir mais personagens adultos e ganhou a atenção do público.
Numa vibe à lá Romeu e Julieta, o romance de Marissa e Ryan foi o carro-chave da série. Entre tantos “eu te amo” tendo como resposta “obrigado”, o telespectador aprendeu a gostar aquela história de amor fadada a nunca dar certo.
A trilha sonora também era uma atração à parte. Com as famosas bandas tocando no fim dos episódios e o clássico Califórnia, da banda Phantom Planet, The O.C. teve seis trilha sonoras oficiais, além de ter sido palco para artistas de sucesso, como Coldplay e Gwen Stefani lançarem hits, e para apresentar bandas e artistas do cenário independente e alternativo.
Com crises internas, um certo problema de roteiro (que desenhou altos e baixos para a personagem Marissa) e o mau comportamento de Mischa (que incorporou uma atitude à lá Lindsay Lohan, com relação a noitadas, brigas com paparazzis, abuso de drogas e atraso nas filmagens), a única solução foi a trágica morte da protagonista no final da terceira temporada.
Ao som de Halleluya, o público sofreu ao ver Ryan carregando o corpo de Marissa em uma estrada deserta após o acidente de carro. A cena forte que encerrou o terceiro ano de The O.C. também marcava o começo do fim da série. A aposta de Schwartz para lidar com Mischa, foi uma das mais ousadas da televisão, mas não acabou sendo a certa.
A morte da protagonista fez vários fãs deixarem a série e o alto custo dos atores, que nesse ponto tinham se tornado superestrelas de Hollywood, não deu chance da produção continuar além da quarta temporada.
Era o fim da odisseia ao lado de Ryan encarando o próprio passado nas ruas do bairro que mudou para sempre da vida dele. Os outros personagens também tiveram seus finais felizes, e para nós, restou a saudade.
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