Stand-ups na Netflix: O que vale a pena assistir?

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Nos últimos meses a Netflix vem intensificando o lançamento de stand-ups de produção própria. A variedade é enorme. Brasileiros, americanos, indianos, sul-africanos. São risadas para todo tipo de humor, temas polêmicos, reflexões, discursos esperançosos… Mas nem tudo é bom. Com tantos títulos, as vezes a gente fica perdido, é normal (são mais de 60, apenas de produção própria). Para te ajudar na empreitada pelo mundo da comédia, o blog Próximo Capítulo selecionou alguns dos melhores:

Hasan Minhaj: Homecoming King

Este é o meu título favorito da nova safra de stand-ups. Fugindo um pouco do formato mais tradicional, o descendente de indianos narra a sua vida e a de seus pais nos Estados Unidos. Ele aponta ironias em sua trajetória, não tem medo de causar desconforto no público ao tocar em assuntos delicados como preconceito, relacionamentos afetivos e nem dinâmicas familiares. Mas o mais legal é: mesmo no meio de tantos acontecimentos chatos e tristes, ele consegue se colocar no lugar do outro e enxerga com otimismo e bom humor as situações da vida. Sim, há esperança. As coisas vão melhorar: é com esse espírito que terminamos de assistir à apresentação.

Trevor Noah: Afraid of the dark

Este sul-africano é capaz de imitar todo tipo de sotaque. Ele cresceu durante o apartheid, com uma mãe africana e um pai suíço, e atualmente mora nos Estados Unidos. Com essa história de vida, ele tem uma forma incrível de ver diferenças, preconceitos e imigração.

Jen Kirkman: I’m gonna die alone (and I fell fine)

Chega! Ninguém mais enche o saco da Jen! Ela está divorciada, já tem 40 anos, não tem filhos, e não quer ter. Que tal todo mundo aceitar isso? Nada de vozinhas, imitações. O lance dessa comediante é um humor mais negro. Ela tem um outro especial da Netflix, chamado Jen Kirkman: Just keep livin’?, mas o atual é ainda melhor.

Vir das: abroad understanding

Outro indiano, mas ao contrário de Hasan Minhaj, ele não nasceu nos Estados Unidos. Seu ponto de vista é um pouco diferente, mas a apresentação também foca muito na polêmica da imigração e do preconceito. Ao contrário dos outros títulos, ele não é uma unanimidade entre o público, mas adoro como ele gravou o mesmo show na Índia e nos Estados Unidos, provando que sim, o humor é universal.

Kevin Hart: What now?

Admito que não é meu favorito, mas vamos lá, o cara conseguiu lotar um estádio inteiro com um show de comédia. Sim, ele é bom. Embora eu tenha achado as cenas filmadas fora do palco bem sem-graça, o humor é muito afiado, e trata de temas bem atuais. Para quem já curte o trabalho do ator nos cinemas, com certeza é uma boa pedida.

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