Os 15 anos da morte do humorista Bussunda serão lembrados com a estreia da série documental Meu amigo Bussunda, disponível a partir desta quinta-feira (17/6), no Globoplay. Os três primeiros episódios têm direção de Cláudio Manoel, parceiro de Bussunda no Casseta e planeta, e de Micael Langer. O quarto e último é assinado por Cláudio e pela filha de Bussunda, Júlia Besserman.
A série é dividida entre dois momentos: os três primeiros episódios são destinados à memória de Bussunda e o quarto, ao legado deixado por ele. Juntos, eles formam bela homenagem ao humorista, que morreu precocemente, em 17 de junho de 2006, quando realizava a cobertura da Copa do Mundo na Alemanha para o Casseta & Planeta Urgente.
Na primeira parte da série documental, a vida pessoal e profissional de Bussunda é apresentada em ordem cronológica por meio de imagens inéditas e de arquivo, entrevistas com parentes, amigos, colegas e integrantes da equipe do Casseta & Planeta. O primeiro episódio de Meu amigo Bussunda abrange infância, adolescência e juventude de Bussunda. É ali que descobrimos como e porque Cláudio Besserman virou Bussunda.
No segundo, o público acompanha a chegada dele à Globo e o sucesso do Casseta & Planeta Urgente. No terceiro, entra em cena o auge e a cobertura da Copa do Mundo.
“Revisitar a vida e a obra do Bussunda foi um processo intenso, visceral, mas também necessário e revigorante. A dor de sua morte foi esmagadora, lidar com isso exigiu muito esforço e consumiu tempo. Fazer essa série foi um jeito de voltar a estar perto, viajar e ‘conversar’ de novo com ele. E também revisitar a falta que ele faz”, afirma o diretor Cláudio Manoel, em material de divulgação da série.
Micael Langer completa: “Acho que quem assistir à série vai se apaixonar pelo ser humano que ele era, um cara encantador mesmo, justo, equilibrado, sarcástico, companheiro. Aquele tipo de pessoa que só desperta lembranças boas em quem teve o privilégio de ter convivido ao seu lado e que deixa muita saudade”.
A ideia de Meu amigo Bussunda, além de contar a história do homem e do humorista, é mostrar o quanto ele foi genial e deixou marcas até hoje vistas no humor brasileiro. Esse legado é o tema do quarto e último episódio da série. Desta vez Cláudio Manoel divide a direção com Júlia Besserman, filha de Bussunda. Ela tinha 12 anos quando ele morreu.
O roteiro do episódio final propõe uma análise sobre a filosofia de vida seguida por Bussunda. Para essa análise foram convidados amigos e colegas, como Vera Fischer, Maria Paula, Zico e Débora Bloch.
“Foi muito emocionante e catártico revisitar lembranças, separar fotos e vídeos. Eu não assistia ao programa desde a morte dele. Relembrei personagens, piadas. A discussão sobre o humor dele era um debate que eu precisava ter comigo mesma para tentar entender um pouco melhor o trabalho do meu pai. Por isso coloquei no quarto episódio”, explica Júlia.
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