Série documental O caso Evandro estreia no Globoplay

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Produção original, O caso Evandro é adaptada de um podcast sobre a morte de um menino de 6 anos

Foi de uma temporada do podcast Projeto humano, de Ivan Mizanzuk, que nasceu O caso Evandro, série documental dirigida por Aly Muritiba e Michelle Chevrand que chega nesta quinta-feira (13/5) ao catálogo do Globoplay. A série tem 8 episódios, dos quais dois estreiam agora. Até 27/5 a cada quinta serão liberados mais dois capítulos. Depois, o sétimo virá dia 3/6. O oitavo, dia 10/6, é um extra porque, na verdade, trata do desaparecimento de Leandro Bossi, também em 1992. Os dois casos têm muito em comum.

A série se debruça sobre o caso que investigou o assassinato de Evandro Caetano, aos 6 anos, em 1992, na pequena Guaratuba (PR). Pouco depois do desaparecimento do menino, sete pessoas foram presas e confessaram que usaram Evandro num ritual macabro.

A explicação não convenceu muita gente. Entre os insatisfeitos e chocados com o caso, que teve repercussão nacional, estava Ivan Mizanzuk, que dedicou mais de 40 horas de gravação do podcast a reviver o crime.

O caso Evandro vai além do Projetos humanos não só pela obviedade de trazer a imagem. Mas também pelo formato da abordagem. Aly e Michelle fazem entrevistas esclarecedoras sobre o caso, ouvindo personagens-chave para o entendimento do caso e trazendo imagens de arquivo. O próprio Ivan é um dos entrevistados.

“Como documentarista, acredito que O caso Evandro fala da sociedade e traz uma discussão importante sobre estrutura e métodos da polícia, da imprensa e do judiciário”, afirma a diretora Michelle Chevrand, em material de divulgação da série.

“Com a imagem, é mais fácil dar conta da história em um espaço menor de tempo. Além disso, no podcast, a gente tem Ivan como condutor de toda a história, se baseando sempre nos autos do processo. Na série, partimos dos autos, mas temos também o uso de entrevistas com pessoas que participaram de todo o processo e do caso, de advogados, especialistas”, completa Aly.

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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