Credito: Pedro Saad/Divulgação. Cultura. Cenas da segunda temporada da série brasileira Unidade básica
É em meio a pandemia do novo coronavírus e da valorização dos profissionais de saúde que estreia neste domingo (3/5), às 23h, no Universal TV a segunda temporada da série nacional Unidade básica. A previsão inicial era de que a produção tivesse sido lançada em abril, mas acabou sendo adiada para maio.
“O debate da saúde pública ganha outra dimensão agora. Acho que a série estreia num momento muito importante, tanto para dar visibilidade para o sistema público de saúde, quanto para tratar de questões fundamentais relacionadas às vulnerabilidades e como isso afeta a vida das pessoas”, avalia Helena Petta, criadora e roteirista.
A estreia será com um episódio duplo — a temporada terá um total de oito capítulos — e continuará a acompanhar o dia a dia de médicos, enfermeiros e agentes comunitários em uma unidade básica de saúde na periferia de São Paulo. A trama é protagonizada por Ana Petta (que também é uma das criadoras) e Caco Ciocler (que dirigiu a produção nesta temporada), que interpretam Laura e Paulo.
Para a dupla de protagonistas, a série presta uma homenagem ao sistema de saúde público, o SUS. “A gente está vivendo uma triste coincidência histórica, mas uma felicíssima coincidência dramatúrgica. A série trata de uma medicina mais humana, cotidiana e familiar”, completa Caco.
A nova leva de episódios começa mostrando uma potencial epidemia de tuberculose em uma ocupação irregular em São Paulo. A doença infecciosa que atinge os pulmões se torna na preocupação dos médicos que precisam lidar com os desafios da medicina feita no cenário público e em uma situação sem aval burocrático.
Na segunda temporada, a série ainda abordará temas como violência doméstica, questões de gênero, medicina preventiva e aborto. “Os temas vieram da própria saúde coletiva. Em cada episódio, dependendo do tema escolhido, a gente aprofunda. No primeiro episódio discutimos moradia, depois ainda falamos de racismo e da mulher”, adianta Helena. O feminismo é uma das pautas que surge por meio da personagem Laura. “Ela é um pouco porta voz desse descobrimento”, comenta Ana Petta.
Uma terceira temporada está confirmada. “Já tiveram tantas coisas nesta segunda temporada que não sei para onde o Paulo vai na terceira temporada”, diz, entre risos Caco Ciocler sobre os próximos rumos do protagonista.
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