Por Luíza Grecco Altoé*
É de conhecimento popular que a mentira tem perna curta e que a verdade se esclarece em algum momento. Mas o que acontece quando uma mentira ganha vida? O filme que chegou ao Prime Video na última quinta-feira, Ricky Stanicky, mostra esse desenrolar com muita comédia, drama e um elenco especial, protagonizado por Zac Efron e John Cena, além de Andrew Santino e Jermaine Fowler. Peter Farrelly é o diretor da trama, que também conta com William H. Macy e Jeff Ross no elenco.
A sinopse conta que, após três adolescentes queimarem a casa de um vizinho por acidente, eles inventam uma quarta pessoa para assumir a culpa e os livrar da punição: Ricky Stanicky. Vinte anos depois, o trio permanece usando esse sujeito imaginário como responsável pelo mal comportamento deles, o que incomoda as esposas, que, finalmente, exigem um encontro com o tal Stanicky. O grupo, então, contrata um ator para viver esse “antigo amigo”, que não existe na verdade.
Acima de gargalhadas, o longa reflete sobre as complexidades que envolvem o ato de mentir, e traz lições de vida ao público. A primeira versão do filme surgiu há 12 anos e recebeu alterações ao longo desse tempo. Segundo o diretor Peter Farrelly, a mudança foi justamente no tom da produção. “Há uma razão para você mentir e, geralmente, você mente para se proteger. E por que você se protege? Talvez por medo de alguma repercussão. E, quando isso acontece, muda o tom. Isso muda quase tudo”, completa. “Olho para trás e fico grato porque conseguimos trabalhar nisso ao longo dos anos, e acho que ficou cada vez melhor.”
Essa capacidade de fazer rir e comover o público foi o que cativou grande parte do elenco nessa produção. “Eles estão fazendo piadas sobre mentirosos e tudo mais, mas, no final, é sobre segundas chances, e tem coração. E foi isso que, para mim, fez as piadas funcionarem. Foi como se todos eles fossem redimidos de uma forma que me deixou feliz no final”, lembra Jeff Ross.
Além disso, o filme foi descrito como uma reverência a algumas das grandes comédias dos anos 1980 e 1990. Para Andrew Santino, a originalidade é algo que todos compartilham em comum. “É difícil criar propriedades originais. Muitas vezes, as pessoas estão relembrando coisas que vimos, o que é bom. Mas esse era extremamente original”, diz sobre o lançamento. Jermaine Fowler classifica o longa como audacioso. “Acho que você também precisa de audácia para fazer uma grande comédia”, enfatiza.
Peter Farrelly diz que decidiu que John Cena seria Stanicky depois de dois minutos assistindo ao filme Pacificador. “Eu não conseguia acreditar como ele era hilário. Naquele momento, eu sabia que tinha que ser ele”, conta. “Eles deram a ele (Stanicky) uma conta no Instagram. Eles têm um diário de todas as suas aventuras juntos. Fizeram dele um filantropo realmente difícil de alcançar. É uma mentira bastante elaborada. Então, em algum momento, no futuro, eles terão que dar vida a esse cara”, completa Zac Efron.
Por trás das câmeras, os artistas também se deram muito bem entre si e confiaram em Peter na direção do filme. Segundo eles, além de ser divertido trabalhar com o diretor pelo senso de humor incrível, ele era honesto e direto nas correções. Andrew Santino inclusive imita: “Não. Sim. Não, isso não é engraçado”.
*Estagiária sob à supervisão de Sibele Negromonte
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