A final foi gravada, mas o resultado só foi divulgado na noite desta terça-feira (22/8) em programa ao vivo. Antes disso, porém, Michele e Deborah tiveram que preparar um menu completo — com entrada, prato principal e sobremesa — e servir para os jurados Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça. Agora, Michele pode fazer as malas, pois ela ganhou um curso de gastronomia no Le Cordon Bleu.
O drama de Michele começou antes mesmo de ela cozinhar. No mercado, ela esqueceu de pegar os tubérculos que planejava usar na entrada.
Para começar, Michele preparou um tutano com crosta de cogumelos e pesto de castanha-do-brasil e farinha panko. A escolha deixou os jurados intrigados por causa do excesso de gordura. Mas o resultado foi surpreendente e todos eles elogiaram. A receita à base de vieiras com farofa de bacon da Deborah foi elogiada, mas pecou por ter muita acidez vinda do limão siciliano.
O menu da campeã seguiu com um cupim recheado com pupunha acompanhado de um purê de pupunha e alho poró e crispy das raízes do alho poró. Lembrando um episódio da final da primeira temporada, quando Elisa pediu para o pai abrir um vidro de azeitonas, Michele teve dificuldade em abrir uma garrafa de vinho, mas acabou conseguindo.
O tempo de cozimento e de pressão do cupim foi o principal adversário de Michele nesse prato. Fora isso a quantidade de processos também não era pequena. Para completar, na hora da montagem, ela derramou o molho, mas depois descobriu que tinha mais em outra panela.
Paola achou o purê (que ela chamou de creme) amargo e criticou que o cupim tinha gosto de carne de panela. “Faltou contraste, refinamento, mas está bom”, completou a argentina.
Deborah levou aos jurados uma lagosta com chutney de chuchu e maçã e uma farofa de castanha-do-brasil. Desta vez, Deborah colheu mais elogios do que a rival, o que deve ter equilibrado o jogo.
Durante toda a temporada, os doces foram o calcanhar de aquiles de muitos dos participantes. E, por ironia, a sobremesa é que decidiu o MasterChef.
A última vez que Michele cozinhou no reality foi para fazer um tartar tropical, à base de abacaxi, hortelã e limão siciliano, com tapioca hidratada com leite de coco e baba de moça finalizado como um brulée. Antes mesmo de comer, Paola dizia estar com água na boca.
Pensa que o drama de Michele terminou no molho do prato principal? Claro que não! No meio do processo da sobremesa, a catarinense descobriu que o coco estava azedo. Mas Deborah também teve problemas na hora de abrir a massa folheada da sobremesa dela e com o ponto do recheio, que teimava em ficar líquido.
Com o emocional abalado, Michele era mais frágil e começou a chorar. Os participantes do mezanino, que até então torciam, em sua maioria, por Deborah, começaram a gritar o nome de Michele. Deborah também foi dar um abraço na rival.
Na hora da verdade, Deborah ouve de Paola que o mil folhas de tangerina com farofa de pistache (é… terceiro prato, terceira farofa!) pecava por falta de crocância na massa. Jacquin e Fogaça queriam mais recheio.
Com caminho aberto para a vitória, Michele apresentou seu tartar tropical. Fogaça diz que o prato é a cara da cozinheira: delicado e quieto, que traz felicidade, mas criticou o abacaxi, que estava sem graça. Paola queria mais baba de moça para dar cremosidade ao doce.
De volta aos estúdios e já ao vivo, as notas foram reveladas. Michele levou a melhor.
“Eu sempre fui fã do programa e vim aqui tentar. Vocês falam em mudar a vida das pessoas e mudaram, sim, a minha para sempre”, afirmou a vencedora, adiantando que quer seguir a carreira de chef profissionalmente.
Michele chega ao título sem levar nenhuma prova preliminar disputada individualmente, aquela que levava os participantes para o mezanino. Ela só assistiu às eliminações de camarote quando a prova era em grupo.
Já entre as provas de eliminação, Michele parece que se supera. A fênix disputou — e conquistou — a permanência no reality nada mais, nada menos quatro vezes. Até os jurados se espantaram e chamaram a atenção de como ela cresceu na competição.
Um dos momentos mais marcantes de Michele no Masterchef foi na prova em que os participantes do reality show tiveram que preparar carne de rã. Os anfíbios foram apresentados aos cozinheiros em um tanque e Henrique Fogaça brincou que eles teriam que escolher e matar o animal. Com isso não se brinca, né, Fogaça? Michele se desesperou, chorou, mas depois ficou aliviada porque era mentira do jurado.
Catarinense de Florianópolis Michele Crispin tem 28 anos de idade e já morou na Rússia, na Turquia e no Japão. A maior influência dela apareceu bem claramente durante a competição: é a gastronomia francesa.
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