A influenciadora digital brasiliense Vitória Mesquita confessa: “eu odeio lavar louça”. Uma atividade corriqueira para muitos de nós, para a jovem, que tem síndrome de Down, é um desafio. Apenas um que ela e mais 20 adultos com a síndrome vão enfrentar no projeto Expedição 21, que chega quarta-feira à segunda temporada. Os quatro dias de experimento poderão ser acompanhados pelas redes sociais e, depois, serão negociados com plataformas de streaming. A primeira, realizada em 2018, está disponível no catálogo do Prime Video.
No Expedição 21, os participantes ficam durante 4 dias morando sozinhos em uma casa, tendo atividades diárias que fazem parte do dia a dia de uma casa. “Eles serão divididos em 3 grupos que viverão como sociedade e terão atividades que podem prepará-los para ter segurança de morar sozinhos. Se eles querem comer, por exemplo, precisam planejar as compras, lidar com o dinheiro, ir ao mercado, cozinhar, limpar a cozinha”, exemplifica o criador do projeto, Alex Duarte. A cada tarefa, os times ganham ou perdem pontos. No final da jornada, a atriz Carla Diaz anunciará o vencedor e a premiação.
Apesar das dificuldades iminentes, Vitória se mostra animada como o Expedição 21. Ela conta que pretende morar sozinha com o namorado um dia e que a experiência pode ajudar. A influenciadora revela que terá outra dificuldade no projeto: liderar. “Eu gosto de atividades em grupo na minha escola e me dou bem. Mas não gosto de ser líder. Se precisar? Vou tentar. Quem sabe?”, afirma.
Vitória é influenciadora digital e fica bem à vontade com as telas de smartphones. Tanto que encabeçou a campanha “Atualiza Google” que levou o serviço de buscas a mudar o conceito de síndrome de Down, antes descrita como uma doença e não “uma alteração genética” como é atualmente. Quem quiser conhecer mais o trabalho dela pode acompanhar o perfil @hey.viti.
Inclusão social
Com o Expedição 21, Alex Duarte chama a atenção para a importância da inclusão social de adultos com síndrome de Down. “Eles são capazes de realizar todas as tarefas do dia a dia. Mas as pessoas às vezes não percebem que inclusão não é apenas dar acessibilidade. Ao dar uma instrução às equipes do projeto, por exemplo, é só usarmos a linguagem simples, sendo o mais direto possível, que dá tudo certo”, afirma.
Com a experiência de 15 anos trabalhando com inclusão social, Alex tem uma certeza: “Aprendi que não podemos duvidar. Toda vez que duvidamos de uma pessoa, ela perde a chance de ter autonomia. As limitações estão na cultura de colocar a impossibilidade como orgânica.”
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