A partir desta terça-feira (5/5) a gente vai poder matar as saudades do MasterChef. A band reprisa, a partir das 22h45, a primeira temporada do MasterChef Profissionais, exibida em 2016.
A atração reuniu 14 chefs de vários estados brasileiros que, em 10 episódios, disputaram o prêmio. A apresentação é de Ana Paula Padrão e os jurados são Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella, os mesmos que ainda hoje estão no elenco do reality. Vamos relembrar quem participou desta temporada?
Dario Costa (Santos, SP) – O santista Dário Costa conheceu o mundo da gastronomia na Nova Zelândia, quando começou na limpeza de um restaurante e subiu até virar cozinheiro. Também trabalhou na Itália e em navios na Indonésia. Acredita que foi escolhido pela culinária. Comanda o restaurante Madê Cozinha Autoral, em Santos. No início deste ano, Dario foi notícia quando ele e funcionários do restaurante denunciaram um cliente do restaurante por racismo.
Dayse Paparoto (São Paulo, SP) – Dayse Paparoto nasceu em Mogi das Cruzes. Mudou para São Paulo aos 19 anos, onde trabalhou com o chef Laurent Suaudeau e no Buffet Fasano, além do Due Cuochi, em que era comandada por Ivo Lopes, com quem viveu às turras durante a temporada toda. O embate deles superou e muito a cozinha, indo até o final da competição. Atualmente, Dayse dá palestras por todo o Brasil e assinou o cardápio de um delivery de coxinhas que tem representantes em Brasília, o Oh! Coxinha.
Eliane Carvalho (Cuiabá, MT) – Formada pela Le Cordon Bleu Paris, sacrificou o tempo de ficar com as filhas gêmeas para se dedicar à gastronomia. Além de cozinhar, Eliane escreve e lançou o livro Cozinhando com poesia, ao lado de Gabriel Chalita.
Fádia Cheiato (São Paulo, SP) – Formada pelo Senac Águas de São Pedro. Ela é especialista em cozinha árabe. Atualmente, comanda o Sheike Culinária Árabe, que tem o serviço de delivery como um dos fortes.
Fernanda Emerich (Rio de Janeiro, RJ) – Fernanda Emerich é do Rio de Janeiro e gosta de conhecer a culinária dos países que visita. Teve que enfrentar a família, que gostaria que ela fosse advogada, para poder trabalhar com gastronomia. Tecnóloga em Gastronomia, abriu uma marca de lingeries antes de bater o pé para voltar ao mercado. No momento, atua como personal chef e dá aulas de gastronomia.
Ivo Lopes (São Paulo, SP) – Esse pernambucano de João Alfredo já tem quase 30 anos de cozinha. Autodidata, ele comandou cozinhas importantes, como a do Pomodori e Due Cuochi, ambos em São Paulo, e foi chef consultor da rede Alessandro & Frederico, no Rio de Janeiro. Chegou a conquistar prêmios por reconhecimento ao seu trabalho. Se envolveu numa polêmica envolvendo machismo na cozinha com Dayse e outras participantes do reality. Atualmente, comanda a cozinha do Oliva Cocina Casual, no Paraguai, e atua como consultor em restaurantes do Brasil.
Izabela Dolabela (Belo Horizonte, MG) – A triatleta é formada em gastronomia e adepta da cozinha funcional. Formou-se em direito, mas a paixão pela cozinha falou mais alto. Ainda nos tempos de faculdade, trabalhou com confeitaria e já graduada, buscou experiência profissional em cozinha italiana, peruana, japonesa e francesa. Hoje, junta tudo isso na Izabela Dolabela Gastronomia Funcional, que faz entrega para todo o Brasil.
Izadora Dantas (São Paulo, SP) – Izadora busca referências em viagens e pesquisas. No projeto Apartamento 8 recebe pessoas em sua casa e cozinha jantares surpresas. Formada em gastronomia, sonha em desenvolver um projeto social que envolva comida.
João Lima (Recife, PE) – João Lima foi criado praticamente pela avó e cresceu entre Recife e São Paulo. Acumula experiência em vários restaurantes, já foi chef de confeitaria na Pousada do Zé Maria, em Fernando de Noronha, e no Due, da Bel Coelho, em São Paulo. Atualmente, é professor no Senac PE de gastronomia.
Luiz Filipe Jacob (São Roque, SP) – Mesmo sem ter 30 anos, Luiz Filipe diz que tem alma de 80. Tem entre os hobbies apreciar um bom charuto e um brandy de qualidade enquanto ouve Frank Sinatra e Edith Piaf. Fã do chef Massimo Bottura, começou a cozinhar aos 15 anos, fez estágios em Nova York e morou na Itália. Especialista em massa. Atualmente é consultor de gestão gastronômica e embaixador da Fispal Food Service.
Marcelo Verde (São Paulo, SP) – Marcelo cozinha profissionalmente desde os 19 anos. Começou em um restaurante japonês, passou pelo Clos de Tapas, Kaa e Hotel Unique antes de partir para Portugal para trabalhar no Belcanto, restaurante com duas estrelas Michelin. Depois do programa abriu a hamburgueria State Burger. Foi uma das surpresas da temporada.
Priscylla Luswarghi (São Paulo, SP) – Priscylla já trabalhou em um restaurante italiano por um ano e fez estágio no Dalva e Dito, do renomado chef Alex Atala.
Ricardo Bonomi (Santos, SP) – Cresceu em Santos e tem na mãe a grande inspiração. Sério quando está na cozinha, já apresentou um programa de gastronomia e tem um canal no YouTube chamado Open Kitchen com Ricardo Bonomi. Trabalhou por cinco anos no Grupo Fasano, passou pelo Aguzzo Café i Cucina e pelo Dom. Atualmente, está no comando do serviço Cozinha moderna gastronomia, no qual presta consultoria para bares e restaurantes.
Rodrigo Einsfeld (São Paulo, SP) – Rodrigo deixou a casa dos pais aos 17 para trabalhar como modelo e ator. Aos poucos, mudou para o mundo da gastronomia e procurou formação profissional. Morou em Chicago, nos Estados Unidos, onde se especializou. Como chef tem passagem pelo restaurante Stuzzi, da chef Paula Prandin, no Rio de Janeiro, e no Arola Vintetres, de culinária espanhola sofisticada. Atualmente, é chef executivo no Tartuferia San Paolo, em São Paulo.
A primeira temporada do MasterChef Profissionais no Brasil não se esmerou muito em buscar chefs carismáticos, o que é ruim para um reality show. Os participantes eram técnicos, sim. Sabiam muito e alguns já tinham passado por cozinhas estreladas quando chegaram ao programa.
Como era de se esperar, Jacquin e Fogaça foram muito mais duros do que com os amadores, mas foi Paola que roubou a cena entre os jurados. Ela entrou na temporada mais ácida, rígida ー alguns disseram até que ela estava mal-humorada. Mas ela estava só sendo mais exigente, assim como os outros dois.
Mais do que a cozinha dos participantes, o comportamento deles foi o que chamou a atenção. Logo, o MasterChef era uma arena onde as mulheres queriam lutar pelos direitos dela na cozinha de um restaurantes. O machismo no meio gastronômico esteve sob holofotes e participantes como Ivo foram criticados após comentários e piadinhas sem graça. A final, entre Dayse e Marcelo, também foi marcada por essa discussão. Com menu parelho, os dois tiveram notas discrepantes com os comentários, especialmente no caso de Paola. Dayse sagrou-se campeã e ainda teve a oportunidade de lançar luz num assunto delicado e ainda atual.
Vale lembrar que até hoje Dayse foi a única mulher finalista de um MasterChef Profissionais no Brasil. As outras duas edições foram decididas por Francisco e Pablo (2017) e Rafael e Willian (2018).
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