Com lançamento na semana passada nos cinemas, reboot de Power Rangers tem referências à série televisiva, mas também novas abordagens à franquia dos heróis
Desde que a nova versão cinematográfica de Power Rangers foi anunciada, os fãs ficaram divididos entre animados e apreensivos. Tudo isso porque assistir à série televisiva dos heróis fez parte da rotina da maioria das crianças dos anos 1990 e 2000. Quem não lembra da trilha sonora cantada no Brasil por Sandy & Júnior?
Mas os admiradores da saga não precisam ter medo, o diretor Dean Israelite fez um ótimo trabalho com o longa, que estreou na última quinta-feira (23/3) nos cinemas brasileiros. O cineasta trouxe algumas referências da série clássica, com o objetivo claro de agradar aos fãs.
Após assistir Power Rangers no cinema, o Próximo Capítulo resolveu aproveitar que a Netflix colocou T-O-D-A-S as versões da série televisiva e reviu a primeira temporada da trama, Mighty Morphin Power Rangers, para dizer a vocês quais são as diferenças e semelhanças entre o longa-metragem e o seriado.
A volta de Rita Repulsa
Em Mighty Morphin Power Rangers, a série começa mostrando dois astronautas que, sem querer, liberam Rita Repulsa e outros monstros de uma hibernação de 10 mil anos. A vilã retorna com sede de destruição e decide que acabará com o planeta mais próximo, que, coincidentemente, é a Terra. Com o perigo iminente de Rita, Zordon e Alpha 5 precisam recrutar novos Rangers.
Ou seja, a série não dá muitas explicações ao espectador em relação à Rita Repulsa. Sabe-se apenas que ela é uma vilã querendo destruir planetas e que cabem aos Power Rangers lutar contra essa ameaça alienígena.
Esse é exatamente um dos trunfos da adaptação dos cinemas. No filme, a história revela a origem de Rita Repulsa (vou evitar aqui por ser spoiler), como ela destruiu os Power Rangers e como Zordon escondeu as moedas dos Rangers para serem descobertas futuramente por uma nova equipe de heróis.
A escolha dos Rangers
No seriado, Jason (Austin St. John), Kimberly (Amy Jo Johnson), Trini (Thuy Trans), Billy (David Yost) e Zack (Walter Jones) são um grupo de amigos que mora em Alameda dos Anjos. Praticamente todos eles, exceto Billy, tem habilidades físicas: Zack, Jason e Trini lutam, enquanto Kimberly faz ginástica artística. Quando Rita Repulsa volta à Terra, Alpha 5 e Zordon acreditam que o grupo poderá formar o novo time de Rangers para confrontar Rita e os teletransporta para a nave. Inicialmente, o quinteto não acredita, mas logo acaba aceitando a missão.
Em Power Rangers dos cinemas, Jason (Dacre Montgomery), Kimberly (Naomi Scott), Trini (Becky G), Billy (RJ Cyler) e Zack (Ludi Lin) ainda não se conhecem bem. Em comum, eles vivem em Alameda dos Anjos e têm vidas desajustadas. Jason e Billy acabam se tornando amigos durante a aula de detenção da escola, que também conta com a presença de Kimberly. Após o fim da aula, os dois seguem para a mina de ouro da cidade, onde, coincidentemente, estão Kimberly, Trini e Zack. Lá há uma explosão na mina, em que cada um deles encontra uma moeda enterrada por Zordon, que os dá habilidades, como superforça. O grupo fica intrigado com os poderes, retorna à mina e descobre a nave com Zordon e Alpha 5. Como na série, os jovens não querem essa missão, mas acabam cedendo.
É hora de morfar!
A tradicional e esperada hora de morfar é bastante diferente. Na produção da tevê, Zordon e Alpha 5 dão para os cinco novos Power Rangers os morfadores para que tenham acesso às habilidades, ao uniforme e aos zords. Para isso, é muito simples. Cada um deve apontar seu morfador para frente e invocar o seu dinossauro. Mastodonte! Pterodáctilo! Tricerátope! Tigre dente-de-sabre! Tiranossauro! E, bum, magicamente eles ganham os uniformes.
Já no filme morfar é um processo mais longo. São necessárias as moedas, mas mais do que isso demanda autoconhecimento e conexão com os outros Rangers. Eles só conseguem morfar caso estejam bem conectados. O que no longa demora a acontecer já que o quinteto se conhece no momento em que recebe a missão de ser um novo time de Rangers.
Mudança nos uniformes
Na série televisiva, os jovens usavam uma roupa com detalhes brancos e suas respectivas cores, que mais pareciam uma fantasia, e no capacete haviam referências aos dinossauros de cada um.
No filme, os uniformes ganham um reforço de proteção e cores metalizadas. No capacete, também remetem aos dinossauros. E, o melhor de tudo, tiraram a saia de Kimberly.
Zords e megazord
Assim como na série, o filme traz os zords representando os dinossauros que eram invocados em Mighty Morphin Power Rangers. E fazendo uma grande referência ao seriado, assim que os zords são convocados a tradicional musiquinha Go go Power Rangers toca. Apesar de serem em momentos diferentes, isso logo traz uma imensa nostalgia ao espectador. Em relação ao megazord, no filme, não fica claro para o quinteto que os zords se unem fazendo um único grande zord. Eles descobrem por acaso e cabe a Billy nomeá-lo de megazord.
O vilão Goldar
Em Mighty Morphin Power Rangers, Rita Repulsa tinha um máquina de fazer monstros. Goldar é o primeiro vilão convocado na série. E o visual do monstro no seriado é completamente diferente do filme, em que ele é criado por meio de ouro conseguido por Rita e pelo poder de seu cajado.
Retorno de atores
Apostando no poder da nostalgia, o filme Power Rangers conta com três atores que participaram da franquia clássica. Primeiro é o ator Bryan Cranston, como Zordon. Na série, ele dublou alguns dos vilões.
Depois, o longa conta com participação de especial de Amy Jo Johnson, a Ranger Rosa original, e Jason David Frank, que interpretava Tommy Oliver, que foi cinco Rangers diferentes, entre eles, o Verde e o Vermelho.
Obs: O filme tem cena pós-crédito e é um baita de um “fanservice”. Então, fique até o final!
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