Produção Perfect Harmony traz fórmula comum à atrações sobre corais, enfrentando o desafio de se diferenciar a ponto de conquistar o público
É impossível falar de produções televisivas sobre corais e não lembrar de Glee. Até por isso, o nível de comparação para Perfect Harmony é alto, pois a série de Ryan Murphy fez história ao entregar uma narrativa cativamente, que adiantou muitos dos temas debatidos hoje em dia e com uma parte musical excelente.
Diante disso é preciso primeiro estabelecer que Perfect Harmony tem um ambiente diferente — mesmo que, no fim, não consiga fugir da fórmula do gênero. A história se passa em Kentucky, nos Estados Unidos, e tudo começa quando Arthur Cochran (Bradley Withford), em um momento de crise após a morte da esposa, se vê sendo “levado” para conduzir o coral da igreja da pequena cidade de Conley Fork.
O ex-professor de música de Princeton acaba virando o diretor do grupo e os ajudando a melhorar vocalmente, e também, de certa forma, vira uma espécie de psicólogo dos problemas dos integrantes do coral. Também tem uma rixa com a garçonete Ginny (Anna Camp), membro principal do grupo, com quem o diretor vive momentos de conflito, mas também de aproximação.
Perfect Harmony é o tipo de série que é interessante acompanhar, no entanto, falta um diferencial que faça o público querer continuar. A produção parece muito presa às fórmulas do gênero. O seriado será exibido sempre às segundas, às 21h25, no Fox Premium 1. Na estreia, exibição de episódio duplo.