O amor dá a tônica da atual temporada de Malhação desde o subtítulo Toda forma de amar. Por isso, não é de espantar que um dos protagonistas, Felipe (Pedro Novaes), seja movido pelo mais nobre dos sentimentos.
“Felipe tem muito amor nele. Ele se entrega ao relacionamento e demonstra todo amor que sente pela aquela pessoa”, afirma Pedro, em entrevista ao Próximo Capítulo. “Amar é ser amado também. Você precisa ser amado para saber como amar. E ainda tem o amor dele pela Rita, que tem uma coisa proibida, mas é bom. São realmente várias formas de amar dentro do Felipe”, continua o ator.
Filho dos atores Marcello Novaes e Letícia Spiller, Pedro Novaes cresceu nas ribaltas e sets de cinema e televisão. Mas ele jura que os pais não o pressionaram para escolher a carreira artística. “Meus pais sempre deixaram muito claro que eu é que tinha que decidir o que eu queria fazer. Então, eu e meu irmão sempre fomos muito livres para escolher. A única coisa que eu sabia por eles é que tudo que eu fosse fazer eu teria que dar 100%, dar o gás para fazer bem”, conta Pedro, que além de atuar faz parte da banda Fuze.
“As duas carreiras se interligam porque a arte não é uma coisa só. Ela se liga por vários pontos. Ser artista envolve muita coisa”, afirma.
Na entrevista a seguir, Pedro Novaes fala sobre a estreia em novelas como o Felipe de Malhação – Toda forma de amar, sobre a experiência de atuar ao lado da mãe e sobre a carreira de músico. Confira!
O Felipe, seu personagem de Malhação, tem uma forte pegada social. Como é o Pedro nessa questão?
Sempre tento pela minha arte fazer o que eu posso para ajudar as pessoas ao meu redor. Com respeito, com atenção tento ajudar as pessoas do meu bairro. Tenho essa pegada de ajuda social, de respeito com todo mundo, de fazer o que eu consigo pelas pessoas.
Esta temporada de Malhação tem o subtítulo Toda forma de amar. Como o Felipe se insere nesse contexto?
Felipe tem muito amor nele. Ele se entrega ao relacionamento e demonstra todo amor que sente pela aquela pessoa. E tem também o amor pela mãe, o amor pela família, que é muito grande e toma o peito dele todo. E ainda abre espaço para outros amores. Dentro da família você já tem várias formas de amar. E o Felipe ama os amigos dele. Os amigos dele têm vários defeitos, mas ele ama os amigos. E os amigos dele o amam também. Porque amar é ser amado também. Você precisa ser amado para saber como amar. E ainda tem o amor dele pela Rita, que tem uma coisa proibida, mas é bom. São realmente várias formas de amar dentro do Felipe.
Por ser filho de atores (Pedro é filho de Marcello Novaes e Letícia Spiller), imagino que você conheça colegas de seus pais. Você já atuou ao lado de alguém que conhece desde pequeno? Como foi essa experiência?
Estou tendo a oportunidade de contracenar com a Paloma Duarte e com o Joaquim Lopez, que são conhecidos dos meus pais, e está sendo uma honra, uma aula todo dia. Eu aprendo demais com eles e ainda tenho muita coisa para aprender.
O quanto ser filho de dois atores influenciou na sua decisão de seguir a profissão?
Meus pais sempre deixaram muito claro que eu é que tinha que decidir o que eu queria fazer. Então, eu e meu irmão sempre fomos muito livres para escolher. A única coisa que eu sabia por eles é que tudo que eu fosse fazer eu teria que dar 100%, dar o gás para fazer bem. O fato de eu escolher a atuação e a música foi da minha parte porque eu já venho fazendo isso há muito tempo. Música e atuação sempre andaram juntas na minha vida. Então foi muito fácil pra mim saber que um dia eu ia trabalhar com isso. Foi uma decisão muito tranquila e foi minha.
Seus pais te dão toques de como se sair melhor nas gravações de Malhação?
Com certeza! Sempre que eu estou com alguma dúvida eu pergunto para eles. Tanto dúvidas técnicas, como dúvidas de set ou questões éticas. Às vezes pergunto para meu pai se faço a cena dessa ou daquela maneira. Ele me diz como ele faria, mas responde que eu tenho que ver como eu me sinto melhor. Ele me dá os toques, mas fala: vai e faz o que você está sentindo. O respeito e a humildade eu já tenho de casa. Então o se relacionar com as pessoas, com os colegas é muito tranquilo.
Você já atuou ao lado de seus pais? Como foi?
Não atuei com meu pai, mas a participação que eu fiz em Sol nascente ele estava ali do ladinho, me observando e foi ótimo, foi lindo. Com a minha mãe contracenei no filme Joãozinho de carne e osso e também em O casamento de Gorete. E foi muito maneiro poder trabalhar com ela, estar ali, junto dela.
Além de ator, você faz parte da banda Fuze. Como é conciliar as duas carreiras?
Está sendo muito positivo. Pelo fato de as duas carreiras serem no meio da arte, eu aprendo muito com uma e levo pra outra e aprendo com a outra e levo para a uma. É tudo interligado. A agenda deu uma apertada, mas está sendo ótimo sair das gravações e ainda pensar que ainda tenho ensaio com a banda. Você se sente confortável. Agora, para isso você precisa estar com a saúde em dia.
A banda teve uma música na trilha de O sétimo guardião. Como foi ouvi-la pela primeira vez no ar?
Foi muito legal! A gente ficou muito feliz porque era um projeto nosso, que a gente vem construindo há muito tempo e pode ver a música repercutindo dessa maneira, tocando na novela, que é uma exposição muito grande, foi muito gratificante. A gente se apresentou nas festas de abertura e encerramento da novela. Ficamos realmente muito felizes de estar participando daquela família, daquela energia.
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