“Eu estava com muita vontade de fazer coisas novas e descobrir coisas novas artisticamente falando”, explica Natallia Rodrigues sobre as mudanças na carreira
A atriz Natallia Rodrigues, 37 anos, estreou na televisão na novela Desejos de mulher, mas o estrelato veio com a participação na temporada de 2003/2004 de Malhação. Nos últimos anos, ela se afastou dos folhetins para se dedicar as séries — ela esteve no ano passado em A vida secreta dos casais da HBO –, ao cinema e ao teatro.
“Acho que acabou rolando da vida me levar para esse outro lado. Eu estava com muita vontade de fazer coisas novas e descobrir coisas novas artisticamente falando. Aí joguei para o universo e ele conspirou para o cinema e o teatro”, afirma a atriz, que, só neste ano, estará em três filmes. São eles: O doutrinador, A volta e Virando a mesa.
Além disso, Natallia divide a agenda com o teatro, em que atua no espetáculo O inevitável tempo das coisas de terça à quinta-feira, e com a telinha: em breve, ela começará a gravar a segunda temporada de A vida secreta dos canais. “Foi maravilhoso (se dividir entre os formatos). Foi uma coisa que eu queria muito, com experiências agregadoras e personagens diferentes”, lembra.
Depois de ter se afastado da televisão aberta e, consequentemente, das novelas, a artista começou a se dedicar às séries brasileiras, algo que se tornou tendência entre os atores nos últimos anos. “Adoro fazer série. Venho fazendo há muito anos. Gosto demais de trabalhar nesse formato, porque são projetos mais rápidos”, afirma. Sobre essa transição dos atores, ela analisa: “é bem interessante porque abre um campo de trabalho para todo mundo. É bem diferente de novela e mais parecido com cinema, até porque é um período mais curto”.
Três perguntas // Natallia Rodrigues
Nesse tempo de carreira tem algum personagem que você mais gosta, que te marcou mais?
Não tenho, porque todos foram muito bem-vindos e essenciais para me aperfeiçoar como atriz. Não tem como fazer um balanço, ainda estou construindo, sou uma atriz em construção.
Vivemos em um momento em que se fala muito de empoderamento feminino. Como você vê a figura da mulher hoje no audiovisual?
Vejo isso de forma muito agregadora. Vejo que há uma força tremenda. Fico orgulhosa desse momento de ser mulher e poder fazer parte desse movimento, de poder levantar a bandeira desse movimento que é tão importante e não só no audiovisual, mas para o país como um todo. É muito agregador para a mulher.
Você pretende trazer o seu espetáculo para Brasília?
Estamos fazendo uma turnê com ele e estamos tentando levar Brasília. As pessoas daí gostam bastante de teatro, conheço a cidade, tenho grandes amigas que moravam aí. Então vira e mexe vou visitar. Eu adoro Brasília.
