Atrizes Michelle Batista e Rafaela Mandelli contam ao Próximo Capítulo como foi viver Magali e Karin em O negócio, seriado da HBO que chega à quarta e última temporada.
Na quarta temporada, a série nacional O negócio, da HBO, começou a se despedir do público. Nos 12 últimos capítulos, as garotas de programa Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch), Magali (Michelle Batista) e Mia (Aline Jones) e mais Jones (Guilherme Weber) precisam revelar a verdade para as famílias.
“O desafio inicial desta temporada, simplesmente, é falar a verdade. Com o lançamento do livro da Karin, as meninas precisam contar o que sabem sobre a Oceano Azul, e isso vai se dar das maneiras mais diversas. A Magali tem uma família muito peculiar! Isso vai render boas cenas de família”, afirma Michelle Batista, em entrevista ao Correio.
“Elas vão ter muita dificuldade com isso. Será um desafio para elas assumir o que elas realmente são”, completa Rafaela Mandelli, que confessa ter um carinho especial por O negócio entre os trabalhos que já fez. “Tive sorte de fazer muita coisa legal. Mas foi muito bom ter tido a oportunidade de construir um personagem com mais calma na tevê. Isso representou um amadurecimento enorme como pessoa e como atriz”, afirma.
Michelle concorda e ainda ressalta que foi interessante acompanhar o desenvolvimento das personagens ao longo das temporadas: “É muito gostoso ter a oportunidade de revisitar um personagem, de mostrar outras facetas, descobrir outros detalhes”.
Um dos desafios das atrizes de O negócio era viver prostitutas, personagens que geralmente exploram o lado sensual das intérpretes. “A profissão das meninas é apenas mais uma questão da série. Os conflitos de O negócio vão além disso e passam por vários lugares. Quanto a uma possível vulgaridade, eu confiava na equipe, há todo um processo de marcação de cena que nos protege”, diz Rafaela.
A atriz nasceu em Brasília e passou boa parte da infância e da adolescência na capital federal, onde tem família e amigos até hoje. “Tenho lembranças muito gostosas daí. Minha formação foi toda em Brasília — estudei no Rosário desde o pré e brinquei muito embaixo dos prédios quando ainda não havia tanto problema com segurança”, conta, saudosa.