Cuidado! Essa matéria contém muitos, muitos, muitos spoilers sobre a quarta temporada de The 100. Se você não assistiu, vá assistir (e volte!).
Este ano, a trama girou ao redor da chegada do Praimfaya, uma onda de radiação mortal que devastaria a Terra. Várias (possíveis) soluções apareceram durante os 13 episódios: sangue da noite (nightblood), bunkers, a própria nave em que o povo do céu estava morando… Até que chegamos ao ponto de não retorno. Os clãs iriam dividir o bunker encontrado no centro da Pólis e ficar trancados por cinco anos até o planeta se tornar habitável novamente. Mas e aí, a série ia dar um salto de cinco anos, ou ia passar a próxima temporada acompanhando os personagens confinados naquele pequeno espaço debaixo da terra?
Pois é, nenhuma das alternativas parecia muito interessante, mas os roteiristas foram lá e deram um salto, não apenas de cinco anos, mas de seis. A série terminou da forma mais louca possível, com a chegada de uma nave desconhecida, carregando prisioneiros, e uma nova menininha nightblood. Além disso, não sabemos como estão as pessoas que se abrigaram no bunker, nem na Arca.
Eu sofri muito pensando nesse pulo temporal. Mas isso foi no início. Depois que o episódio terminou e eu passei meia hora sofrendo imaginando que todas as minhas dúvidas só seriam respondidas no ano que vem, veio uma calma. De uma certa forma, o final da quarta temporada é o final da série como a conhecemos. Muitas das linhas narrativas da atração devem mudar. Você sabem do que eu estou falando, aquelas tramas repetitivas:
-Bellamy agindo impulsivamente: será que ele vai seguir o conselho de Clarke e ser menos “coração” e mais “cabeça”?
-Chega dessa conversa de “eles são apenas crianças”: agora os adolescentes cresceram, e já provaram diversas vezes que são fortes e independentes. Dá para a Abby, Jaha e Kane se acalmarem, finalmente?
-Os sofrimentos de Raven: Primeiro ela fica sofrendo porque perdeu o Finn, depois todo mundo fica em cima dela perguntando se está tudo bem, por causa da perna ferida. Chega, né? Ela é durona, independente… não aguentamos mais ver ela sofrendo nos cantos.
-Clarke não é mais líder: essa para mim é a melhor parte. De certa forma, podemos imaginar Octavia comandando as pessoas que estão no bunker, e Bellamy assumindo o controle no espaço. Por mais de seis anos Clarke ficou vagando na Terra, tomando conta apenas dela e da pequena nightblood que ela encontrou. Então não, gente, ela não é mais líder de povo nenhum. Chega dessa chatice.
Vamos todos cruzar os dedinhos e esperar que essas previsões se cumpram (Ou não, né? Vai ver vocês gostam dessas tramas).
Agora vamos falar sobre o final cheio de mistérios. Clarke está sozinha com a menina no “único pedaço de terra verde”, como ela mesma explica nos últimos minutos da quarta temporada. Ela tenta entrar em contato com Bellamy todos os dias, mas sem sucesso. Ela também diz que tem muitos escombros em cima da entrada do bunker, então não é possível saber como estão os clãs que se trancaram debaixo da terra. Do nada, aparece uma nave para transporte de prisioneiros, com os dizeres “Eligius corporation”. O que raios é isso? O seriado já respondeu para a gente! Foi em um diálogo entre Jackson e Abby, na quarta temporada, enquanto a Raven alucinava. Se liga:
Jackson: -Abby, escuta isso aqui. De acordo com os registros, Becca criou o que conhecemos como nightblood para a companhia de mineração Eligius.
Abby: -Mineradora?
Jackson: -Missões de longa duração no espaço. Os prisioneiros eram colocados em hibernação e recebiam nightblood para proteção contra a radiação solar.
Abby: – Legal da parte dela compartilhar isso com nossos ancestrais na Arca. (ela foi irônica)
Pelo visto, um prisioneiro (ou vários, vai saber) acaba de retornar. E enquanto Octavia e Bellamy não aparecerem, é apenas Clarke contra eles.
Algumas novidades sobre a 5ª temporada (se você curte surpresas, melhor não ler e esperar até o ano que vem pela estreia)
-Echo: Sim, sim, sim. Echo vai continuar na próxima temporada. É, aquela guerreira da Ice Nation, que foi banida pelo rei e terminou a temporada na Arca com alguns dos personagens que resolveram fugir para o espaço. Segundo o site TV.guide, a atriz Tasya Teles já foi promovida a regular na série. Ou seja, não apenas ela sobreviveu ao Praimfaya, como também irá aparecer com muito mais frequência na telinha.
-Segundo a Wikia do The 100, um site mantido por fãs da série, a garota que está com Clarke se chama Madi. Ela nasceu com nightblood, mas os pais esconderam seu “status” e não a enviaram a Polis para ser treinada como a nova comandante. Ela teria ficado órfã com o segundo Praimfaya, e agora Clarke é uma espécie de figura materna para ela.
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